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Publicado em 01/07/2015
O governador Beto Richa reuniu-se no dia 30/06, no Rio de Janeiro, com o vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), Wagner Bittencourt de Oliveira, e apresentou três projetos de geração
de energia, da Copel e da Sanepar, que precisam de financiamentos.
“São projetos subordinados
à nossa visão de desenvolvimento econômico sustentável”, afirmou o governador Beto Richa.
O governador também apresentou um projeto da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que prevê
produção de energia de biomassa.
Richa disse que a Copel e a Sanepar estão cumprindo
o seu papel no desenvolvimento paranaense, ao apresentar projetos que têm um sentido estratégico para o Estado.
O maior financiamento solicitado é para projetos de investimentos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
Serão R$ 2,7 bilhões. “Com a contrapartida da estatal o investimento total em geração de
energia pela companhia será de R$ 5,4 bilhões”, explicou o governador.
A Copel possui
um total de R$ 2,7 bilhões de pleitos de financiamentos junto ao BNDES. Os recursos estão relacionados a projetos
de seu programa de investimentos, como parques eólicos no Rio Grande do Norte, usinas hidrelétricas no Paraná
e linhas de transmissão no Estado de São Paulo. O percentual de um projeto a ser financiado pelo BNDES é
definido antes do leilão do empreendimento, e o vencedor do certame tem a atribuição de solicitar a liberação
dos recursos no banco.
ENERGIA DO LODO - Já a Sanepar planeja investir R$ 39 milhões para gerar
energia através do lodo de esgoto. A Sanepar é, atualmente, o maior cliente em saneamento do BNDES, com uma
carteira de R$ 1,6 bilhão em financiamentos. Os recursos estão sendo aplicados na melhoria de desempenho das
estações de tratamento de esgoto e construção de novas unidades de tratamento de água.
SUCROALCOOLEIRO – O projeto da Faep prevê R$ 200 milhões para colocar em prática um projeto
de geração de energia da biomassa, a partir do bagaço da cana, e outros R$ 300 milhões para investimentos
no setor sucroalcooleiro paranaense. “A proposta da Faep, particularmente, tem importância fundamental para o
resgate do setor sucroalcooleiro, que foi praticamente abandonado”, disse o governador.
Para sair da
atual situação de crise, os representantes do setor elaboraram o Programa de Reativação do Setor
Sucroenergético do Paraná, que prevê investimentos privados de R$ 4,5 bilhões, em três anos.
A meta é aumentar o plantio e ampliar a exportação de cana-de-açúcar.
OFERTA
DE ENERGIA - Com o aumento do plantio e aplicação de novas técnicas, a meta é aumentar em 3.251
Gigawatt/hora a oferta de energia elétrica em 13 usinas, que representam 46% do parque industrial paranaense.
O acréscimo de energia elétrica é resultante da utilização da palha da cana e da
melhoria de eficiência dos equipamentos para queima do bagaço. A energia da biomassa representa 7,6% da matriz
de energia elétrica no Brasil. Adicionado o etanol, a participação dos derivados da cana-de-açúcar
na matriz energética brasileira de 2013 chegou a 16,1%.
NO PARANÁ - No Paraná, o setor
sucroenergético criou na safra 2015 mais de 65 mil empregos diretos e 150 mil indiretos. A renda gerada na safra foi
superior a R$ 4,5 bilhões e distribuída basicamente em pequenos e médios municípios do interior
do Paraná.
Acompanharam o governador na reunião no BNDES secretário estadual da Fazenda,
Mauro Ricardo, e o chefe de gabinete e secretário da Comunicação Social, Deonilson Roldo.
Essa iniciativa do governo estadual encontra-se alinhada com as ações propostas na Visão de Futuro de número 1 da Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense -Roadmapping de Energia, que busca tornar o Paraná referência em planejamento sistêmico de assuntos energéticos.
Informação de: Agência de Notícias do Paraná
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