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Publicado em 12/06/2015
Previsto para estar em funcionamento a partir de julho, o Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina - Fotovoltaica/UFSC, deve atender a uma das principais demandas para a disseminação da energia solar no país: a capacitação da mão de obra.
O centro foi inaugurado no dia 01 de junho, em Florianópolis (SC), como parte da programação do 6º Seminário Energia + Limpa, organizado pelo Instituto Ideal e pela UFSC, sendo construído com o apoio financeiro do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
De acordo com o professor da UFSC Ricardo Rüther, que está a frente da implantação, apesar da carência de profissionais capacitados ser muito forte, a energia solar ainda é o segmento das energias renováveis que mais emprega no mundo. “Junto à busca constante por soluções que tornem a tarifa para energia solar mais competitiva, a capacitação é condicionante para o avanço das renováveis. Não é à toa que países como Índia e EUA investem muito nessa área”, destaca Rüther, que é também diretor técnico do Ideal.
Iniciado com um projeto em 2010, o prédio será inteligente, integrando diversas tecnologias fotovoltaicas. Administração, salas de aula, laboratórios e oficinas serão distribuídos em dois blocos. O prédio possui uma capacidade total de 100KWp, sendo que para total funcionamento, o centro utilizará apenas cerca de 60% da energia gerada. "O restante será direcionado para o campo central na UFSC”, observa o professor. Cerca de 25 estudantes do Grupo Fotovoltaica da UFSC, coordenado por Rüther, já estão atuando no local, mas futuramente, quatro professores e suas equipes poderão usufruir do espaço.
“Sustentabilidade não é o mesmo que preservação. Um país que não tem como garantir sua independência no setor energético e que não pensa em desenvolver energias renováveis está com os dias contados”, afirmou Eron Bezerra, secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) do MCTI.
Para o secretário, ensino e pesquisa que desenvolvam tecnologias alinhadas à realidade têm grande potencial de garantir a sustentabilidade para a população. O papel do governo neste contexto é estimular pesquisas e fomentar projetos. “Para 2015, temos R$ 90 milhões destinados a financiamento, a 3,8% de juros ao mês. Precisamos estreitar a distância entre o governo, as instituições de pesquisa e ensino e as empresas privadas para que essa verba seja bem aplicada”.
Informação de: Ciclo Vivo
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