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Publicado em 12/04/2017
“A era digital é irreversível.
Nossa vida está mudando e temos que reconhecer os benefícios dessa transformação”. A fala
é de Gilberto Peralta, Presidente e CEO da GE do Brasil. Para o setor da energia, a revolução digital
representa a oportunidade para otimizar o potencial energético brasileiro com soluções cada vez mais
eficientes. Com isso, surgem também os desafios que impactam da geração ao consumo final da eletricidade.
Este foi o tema central do Youtube
Live Energia na Era Digital, que aconteceu no dia 21 de março e contou com a presença do Presidente e CEO
da GE do Brasil, Gilberto Peralta e dos líderes do setor Solange Ribeiro, CEO da Neoenergia; Wilson Ferreira, CEO da
Eletrobras ; e o CFO da Votorantim Energia, Raul Cadena.
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Integrando as fontes renováveis à rede elétrica
“Pensando no futuro, o maior desafio do Brasil nos próximos cinco anos será a integração das fontes renováveis ao sistema”, comenta Raul Cadena, CFO da Votorantim. Neste cenário, mais que automatizar a rede elétrica, assoluções digitais entram como um elo de integração das fontes renováveis e de sistemas de geração distribuída e microgrids à rede. “As energias eólicas e solar ainda vão crescer muito no Brasil, deixando nossa matriz mais limpa. No que diz respeito à eficiência, a digitalização está nos ajudando a avançar em produtividade, integração e confiabilidade, já que temos menos interrupções e mais dados para auxiliar na tomada de decisões”, diz Wilson Ferreira, CEO da Eletrobras.
Solange Ribeiro, CEO da Neoenergia, completa: “O Brasil tem uma gama enorme de energia limpa que podem servir como fontes complementar à rede. O próximo passo para uma rede cada vez mais integrada é o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia”.
O futuro pertence à conectividade!
Hoje, boa parte dos investimentos das operadoras de energia e das indústrias que oferecem soluções para o setor seguem no caminho de equipamentos mais resistentes e inteligentes, aumentando a vida útil e diminuindo a manutenção não programada a partir do monitoramento remoto e da conectividade. Outro avanço que podemos prever para os próximos anos é a ampliação da instalação de equipamentos de medição: o modo como usarmos esta inteligência vai impactar diretamente no consumo final, oferecendo mobilidade, individualizando o consumo e dando informação em tempo real para que o cliente tome decisões que impactem em sua tarifa.
“Temos um universo de dados e precisamos descobrir como usar esta inteligência para gerencia-los e tomar as decisões certas. O grande salto é que podemos otimizar a produção de energia sem necessariamente construir novos parques eólicos ou usinas, pois os softwares e equipamentos inteligentes farão este papel”, explica Gilberto Peralta, Presidente e CEO da GE do Brasil.
Um exemplo disso é a solução Digital Wind Farm da GE, capaz de aumentar a produção de energia de um parque eólico em até 20% e gerar um valor adicional de US$ 100 milhões ao longo da vida útil de um parque de 100 megawatts.
“A análise preditiva é uma mudança essencial, pois nos dá uma capacidade de reação mais rápida, além de fornecer ganhos em eficiência e estabilidade para o serviço de fornecimento de energia”, diz Raul Cadena, CFO da Votorantim Energia.
A seguir, confira o debate na íntegra:
Fonte: GE Reports Brasil
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