Governo do PR quer arrecadar R$ 638 milhões com venda de direitos de exploração de gás
Publicado em 13/11/2017
Contrato com a Compagas vence em janeiro de 2019; em regime de urgência, projeto de lei foi enviado para a Assembleia Legislativa
em 07/11
O governo do Paraná enviou no dia 07 de novembro, em regime de urgência, o projeto de lei que regulamenta
a licitação para a venda dos direitos da exploração de gás canalizado no estado. O contrato
da Compagas, empresa de economia mista que é a atual concessionária, vence em janeiro de 2019. A empresa pode
propor a renovação, por mais 30 anos, ou abrir mão para outros interessados em participar da concorrência.
O secretário estadual de Fazenda, Mauro Ricardo Costa, comentou que uma consultoria foi contratada para realizar
um estudo e mensurar o valor do direito. O Paraná espera arrecadar ao menos R$ 638 milhões com a concessão
onerosa do serviço. Mesmo sendo uma empresa parcialmente pública, a companhia de gás tem parceiros privados
e, segundo o secretário, não seria justo que o serviço fosse explorado sem remunerar os paranaenses.
A Copel é a sócia majoritária da Compagás, com 51% das ações. Petrobras e Mitsui
Gás têm 24,5% cada. Segundo o secretário, os valores arrecadados serão revertidos em investimentos
no estado.
Caso queira prorrogar o contrato, a Compagas precisa concordar com condições, como um plano de investimentos.
O projeto de lei também propõe aumentar os poderes da Agência Reguladora de Serviços Públicos
Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) sobre os direitos de exploração do gás canalizado.
A concessão atual é baseada num decreto, de 1989, desatualizado em relação às condições
do setor nos dias de hoje.
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