Projeto de Big Data dos Observatórios do Sistema Fiep ajudam empresas a traçarem estratégias

Publicado em 03/08/2017

São inúmeros os dados, chamados de big data, que influenciam diretamente o dia a dia de uma empresa. Muitas vezes, o que difere uma companhia da outra é o que cada uma consegue fazer com esses dados para elaborar estratégias e atingir resultados. Aliados às tecnologias de análise, esses dados podem beneficiar o setor industrial de três formas distintas: por meio da automação inteligente de decisões, aceleração de inovações e intensificação das competências da força de trabalho. Por isso, para beneficiar as indústrias, os Observatórios do Sistema Fiep lançaram um projeto de big data chamado Sala Prospectiva.

“O cenário econômico brasileiro, a demanda por maior competitividade da indústria nacional no mercado internacional e a restrição de recursos do estado nos induzem, como departamento de pesquisa do Sistema Indústria, a darmos passos cada vez mais assertivos em termos de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de capacidades analíticas e que estejam em consonância com as principais tendências tecnológicas mundiais”, diz Kleber Canuto, cientista de dados e coordenador dos projetos de Tecnologia da Informação dos Observatórios do Sistema Fiep.

A afirmação explica o lançamento deste projeto de Big Data pelos Observatórios. Desde o lançamento, em abril de 2016, inúmeras empresas nacionais e multinacionais, entidades setoriais de vários estados da federação e secretarias de estado já foram recebidas na Sala Prospectiva para apresentação do ambiente e discussão sobre cenários econômicos e de seus mercados. Kleber explica que a Sala Prospectiva é um ambiente físico projetado para realização de reuniões interativas de planejamento, com a flexibilidade de se plotar múltiplas informações simultâneas no VideoWall.

No Big Data estão reunidas múltiplas fontes de dados (de mercado de trabalho, educação, comércio internacional etc.) integradas em um único ambiente computacional, o que permite que sejam acessadas em tempo real conforme as perguntas de interesse de empresas e instituições de qualquer setor econômico brasileiro. “Além disso, é possível desenvolver modelos analíticos (utilizando ferramentas de Inteligência Artificial) para predizer comportamentos de mercado ou outras perguntas que sejam de interesse dos diferentes setores econômicos”, explica. Como o ambiente virtual está hospedado nas nuvens, pode ser acessado de qualquer localidade via Internet, ou seja, “pode-se ter o mesmo modelo de sala física replicado em diferentes localidades do Brasil ou do mundo”.

Como funciona

O Big Data pode ajudar na tomada de decisão estratégica das empresas de diferentes formas, mas, neste momento de crise, pode-se destacar três: com o mapeamento de oportunidades na exploração de novos mercados nacionais e internacionais; com a compreensão das estratégias que empresas de seus setores estão adotando neste momento de crise; e, quando possível, análises históricas e preditivas do mercado em que as empresas atuam.

Para isso, Kleber explica que conforme novas demandas por análises de dados surgem, robôs de captura e tratamento dos dados são desenvolvidos. “Como exemplo, pode-se citar a construção do painel de crise do setor automotivo no qual importamos toda a massa de dados referente a licenciamento mensal de veículos e da frota veicular brasileira, o que viabilizou uma série de novas possibilidades analíticas neste setor.”

Por cada demanda ser muito específica, fases e prazos são muito relativos. “Por vezes, em apenas poucos minutos já conseguimos subsidiar executivos com muitas informações para uma melhor tomada de decisão, mas em situações que o cliente necessita acompanhar informações permanentemente, e algoritmos de análise dos dados necessitam ser implementados, o tempo médio é de um a dois meses de trabalho.”

Serviço:

Para saber mais entre em contato com os Observatórios (41) 3271-7500.

Fonte: Agência Fiep