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Produção do pré-sal renova recorde em janeiro, diz ANP

Publicado em 03/03/2017

A produção do pré-sal foi recorde em janeiro de 2017, totalizando aproximadamente 1,588 milhão de barris de óleo equivalente por dia, superando a de dezembro de 2016
FONTE: www.setorenergetico.com.br



A produção do pré-sal foi recorde em janeiro de 2017, totalizando aproximadamente 1,588 milhão de barris de óleo equivalente por dia, superando a de dezembro de 2016, quando foram produzidos em média 1,571 milhão de barris de óleo equivalente por dia. A produção, oriunda de 73 poços, foi de aproximadamente 1,276 milhão de barris de petróleo por dia e 49,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 47% do total produzido no Brasil. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal. Os números são da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e foram apresentados nesta quinta-feira.

Em janeiro de 2017, produção de petróleo no Brasil totalizou 2,687 milhões de barris por dia (bbl/d). O volume representa um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo mês em 2016 e uma queda de 1,6% na comparação ao mês anterior. Já a produção de gás natural foi de 109,9 milhões de metros cúbicos por dia, superando em 13,1% a produção do mesmo mês em 2016. Houve queda de 1,6% em relação ao ao mês anterior. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,378 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 729,5 mil bbl/d de petróleo e 31,6 milhões de m³/d de gás natural. A produção de petróleo de Lula é a maior já registrada por um campo no Brasil, superando o recorde anterior do próprio campo em dezembro de 2016, que foi de 710,9 mil bbl/d.

Queima de gás
O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,1%. A queima de gás em janeiro foi de 4,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 1,5% se comparada ao mês anterior e um aumento de 30,8% em relação ao mesmo mês em 2016.

Campos produtores
Os campos marítimos produziram 94,9% do petróleo e 80,4% do gás natural. A produção ocorreu em 8.521 poços, sendo 746 marítimos e 7.775 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,2% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.102. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 63.
A FPSO Petrobras 58, produzindo nos campos de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Anã e Baleia Franca, produziu, por meio de 13 poços a ela interligados, 199,2 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção. Apesar de o boletim considerar cada Área de Desenvolvimento do Bloco BC-60 (“Parque das Baleias”) individualmente, a Resolução de Diretoria da ANP nº 69/2014 determinou a unificação destas áreas ao Campo de Jubarte. No entanto, em razão de processo arbitral e da demanda judicial instaurados, será conferido o tratamento separado a cada área de desenvolvimento até a conclusão de tais processos.

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 141,6 mil boe/d, sendo 115,4 mil bbl/d de petróleo e 4,2 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 136,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 306 boe/d em Alagoas, 2.188 boe/d na Bahia, 64 boe/d no Espírito Santo, 2.244 boe/d no Rio Grande do Norte e 234 boe/d em Sergipe.

Outras informações

Em janeiro de 2017, 288 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 81 são concessões marítimas e 207 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras oito são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. O grau API médio foi de 26,3, sendo 33,1% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 44,1% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 22,8% óleo pesado (<22 API).

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