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Publicado em 03/11/2016
FONTE:
A energia dos ventos vem ganhando importância no Brasil. À medida que mais parques eólicos entram em operação, ela garante uma geração maior da eletricidade que consumimos. Isso é particularmente expressivo no Nordeste, onde há ventos constantes. Um levantamento usando o Monitor Elétrico, site do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg), revela que em vários dias deste ano a energia eólica forneceu mais da metade da eletricidade da Região Nordeste. No dia 27 de agosto, os ventos produziram 54% da energia da região.
O gráfico abaixo mostra a distribuição das fontes no dia 27 de agosto. A energia eólica (em verde) está com 54%. A hidrelétrica (em azul) vem com 26% e a termelétrica (em laranja) com 17%.
A oferta de energia eólica varia muito de um dia para o outro. É da natureza dessa forma de energia, que depende, é claro, da força e intensidade dos ventos. No dia 28, a participação eólica caiu para 52% e, no dia 29, para 48%.
Alguns acreditam que fontes de energia oscilantes como a dos ventos precisam ser compensadas por outras mais garantidas (chamadas de “energia firme”). Podem ser energias limpas como a hidrelétrica. Outros especialistas estimam que, em um país com dimensões continentais como o Brasil, se a rede elétrica é interligada, a falta de ventos num lugar pode ser compensada pela oferta em outros cantos. Por isso, seria importante a instalação de mais parques eólicos em várias regiões do país.
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