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Publicado em 03/11/2016
FONTE: www.folhavitoria.com.br
Um investimento que valoriza o imóvel, poupa o meio ambiente e, em longo prazo, pode trazer lucro, além de promover uma economia de até 90% na conta mensal de luz. Por esses motivos, a geração de energia solar vem se popularizando no Brasil. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, a produção elétrica solar fotovoltaica é a terceira maior no país, perdendo apenas para os sistemas hidráulico, o mais comum e o eólico, que retira energia dos ventos.
Ainda de acordo com o MME, até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TWh produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
Mas quanto será que custa instalar uma mini-usina solar no telhado de casa? O gerente comercial da Solar Energy no Espírito Santo, Vinicius Gorini, explicou que uma casa onde se gasta, por mês, em torno de R$ 250 com energia elétrica precisaria investir R$ 20 mil. “Pode parecer caro, mas a instalação do equipamento já promove de imediato uma valorização de 8% a 12% ao imóvel. Além disso, o retorno financeiro é notado na conta de luz”, garantiu.
Fundada em 2009 na cidade de Curitiba, a Solar Energy é líder no número de projetos implantados no país: mais de 480, em todas as regiões e chegou ao Espírito Santo em um momento muito importante, tendo em vista que o cenário hídrico preocupante faz com que a busca por alternativas para obtenção de energia seja cada vez maior.
“Já possuíamos projetos no Estado, mas agora, com um atendimento local, podemos ser mais parceiros de nossos clientes. E em um momento como esse, é preciso que tenhamos consciência de nosso uso e como podemos contribuir para melhorar essa realidade”, acrescenta o presidente da empresa, Hewerton Martins.
Hewerton Martins é parceiro das Rotas Estratégicas da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), atuando de forma muito participativa na temática "Solar, Eólica e Hidráulica". O projeto Rotas Estratégicas da Fiep utiliza o método de roadmapping para a condução dos trabalhos e tem como objetivo sinalizar caminhos de construção do futuro para setores, áreas e organizações que, se percorridas de maneira efetiva, poderão ampliar a competitividade das áreas, setores e organizações em questão.
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