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Publicado em 05/10/2016
FONTE: Jornal da Cana
A geração de bioeletricidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN) por todos os tipos de biomassa no Brasil, em julho deste ano, foi de 3 mil GWh, o equivalente a 8,1% do consumo nacional de energia elétrica na rede no mesmo mês.
Segundo levantamento feito pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) com base nos dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), trata-se de um recorde de representatividade para a biomassa. Nesta fonte, a palha e o bagaço de cana detém 77% de participação.
Em termos comparativos, a análise da Unica indica que houve crescimento de 13% sobre ao mesmo período de 2015. Para o mês de agosto, a estimativa de geração é de 2,9 mil GWh. Atualmente, em termos de capacidade instalada, a biomassa ocupa a segunda posição na matriz elétrica brasileira, atrás da hidroeletricidade.
“A biomassa é importante para o País e tem potencial para crescer ainda mais, principalmente pelo fato do Governo ter assumido compromisso em reduzir emissões de gases de efeito estufa na Conferência do Clima (COP21), em Paris”, afirma o gerente em Bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza.
Previsão
De acordo com dados da EPE, dentre as metas assumidas pelo Brasil até 2030, consta a previsão de um aumento de 10% para 23% na oferta de energia elétrica renovável produzida a partir das fontes biomassa, eólica e solar.
Considerando este cenário, somente o volume energético fornecido pela biomassa da cana para a rede deverá apresentar um crescimento de mais de 300% entre 2014 e 2030.
De janeiro a agosto de 2016, a biomassa gerou para o SIN um total de aproximadamente 14,5 mil GWh, o suficiente para abastecer anualmente 7,4 milhões de residências, evitando a emissão de 5,9 milhões de tCO2. A marca equivale ao cultivo de 41 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
“As informações mais relevantes deste levantamento são os inúmeros benefícios à segurança energética do SIN e ao meio-ambiente vindos de fontes renováveis, como a bioeletricidade”, completa o executivo da UNICA.
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