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Publicado em 13/09/2016
FONTE: http://www.swissinfo.ch/
As fontes de energia renováveis poderiam substituir toda a energia que a Suíça recebe a partir de usinas nucleares mais cedo do que se pensa, de acordo com o estudo divulgado na quinta-feira pela “Energy Future Switzerland”.
Segundo à associação suíça, isso será possível graças ao ritmo acelerado de investimento em energia renovável.
"Neste ritmo de investimento, todas as usinas nucleares suíças podem ser substituídas por energias renováveis daqui a aproximadamente seis anos", disse o diretor da organização sem fins lucrativos, Aeneas Wanner, em um comunicado. A associação procura promover a eficiência energética e desenvolver fontes de energia renovável.
A catástrofe de Fukushima, no Japão, em março de 2011, levou à decisão da Suíça de eliminar progressivamente sua produção de energia nuclear.
Há cinco anos, os suíços tentam chegar a um acordo sobre o que fazer com as cinco usinas nucleares existentes. O Parlamento, pressionado pelo lobby pró-atômico, recusou-se a colocar um limite de tempo para o fechamento das usinas.
Em 27 de novembro, a Suíça realizará um plebiscito sobre as centrais nucleares. Uma iniciativa popular apela para emendar a constituição para proibir o fornecimento de eletricidade ou calor proveniente da energia nuclear. Ela deve definir também quando as cinco usinas atômicas devem ser desativadas.
Em 2015, o consumo de eletricidade na Suíça subiu 1,4%, para 58,2 bilhões de quilowatts hora (kWh), segundo a Secretaria Federal de Energia. Mais de um terço - 22,1 bilhões de kWh – foram gerados pelas cinco usinas atômicas.
Mas há um problema com a substituição dessa eletricidade gerada por energia nuclear: uma grande parte das fontes de energia renováveis que a Suíça se apoiaria, estão fora de suas fronteiras, constata o estudo.
Isso tem implicações de segurança. A Suíça, já conectada à rede de energia da Europa, dependerá provavelmente da eletricidade produzida a partir de parques eólicos e outras fontes da França, Alemanha e dos países escandinavos.
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