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Publicado em 04/08/2016
FONTE: www.naçõesunidas.org
Influenciar e desenvolver o mercado de eficiência em edificações comerciais e públicas, visando contribuir com a redução de emissões de gases de efeito estufa em até 3 milhões de toneladas, nos próximos 20 anos, é a meta do Projeto 3E – Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil, que será apresentado na conferência internacional Greenbuilding Brasil 2016 em São Paulo entre 9 e 11 de agosto.
A iniciativa é resultado de parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e conta com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), do Protocolo de Montreal e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Este é o primeiro projeto brasileiro voltado à eficiência energética em edificações que promove parceria entre tantos atores e enfoca a disseminação de informações, capacitações do setor público e privado, bem como a alavancagem de recursos por um mecanismo de garantia técnica para a promoção de eficiência energética no Brasil”, explica a oficial de programa de desenvolvimento sustentável do PNUD, Rose Diegues.
As apresentações relacionadas ao projeto serão feitas na sala de aprendizado do Ministério do Meio Ambiente e terão como foco as experiências nacionais do Projeto 3E nos últimos anos.
Haverá ainda apresentações sobre a experiência da etiquetagem do edifício do Ministério do Meio Ambiente e sobre o trabalho do “benchmarking” de consumo energético em edifícios públicos de escritório, realizado em parceria com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS).
Haverá debates de casos práticos de medição e gerenciamento energético e exemplos aprovados pelo Mecanismo de Garantia de Eficiência Energética do BID, também parte do Projeto 3E.
A programação inclui apresentações de comissionamento e retromossionamento de ar condicionado em edificações, desenvolvido mediante parceria do MMA com o PNUD, no âmbito do Protocolo de Montreal.
“Pelo fato de o setor de edificações responder por mais de 40% do total da eletricidade consumida no Brasil, viu-se que a promoção da eficiência energética nesse meio é uma estratégia de relevância cada vez maior para a mitigação da mudança global do clima”, explica a analista ambiental do MMA, Alessandra Silva.
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