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Publicado em 28/06/2016
FONTE: Gazeta do Povo
Um projeto emblemático do potencial do biogás no estado vem de Entre Rios do Oeste, município lindeiro ao Lago de Itaipu. A cidade de 4,3 mil habitantes vai produzir energia elétrica a partir dos dejetos de suínos e aves.
Num primeiro momento, a ideia é zerar toda a conta de energia da administração pública do município. A longo prazo, contudo, a cidade planeja tornar-se autossuficiente na produção de energia a partir dos dejetos gerados nas propriedades – só a produção de suínos do município soma 150 mil animais. O excedente ainda poderá ser vendido à rede. “Entre Rios do Oeste é um exemplo de como é possível pegar um passivo ambiental e transformá-lo num ativo econômico sustentável”, destaca Rodrigo Regis de Almeida, diretor-presidente do CIBiogás, que é parceiro do projeto junto com a Copel.
No total, foram investidos R$ 17 milhões na construção de um biogasoduto de 22 quilômetros que vai ligar 19 propriedades, cada uma com um biodigestor próprio, a uma central termelétrica que vai utilizar o biogás para gerar energia.
Ao reunir pequenas propriedades em torno de uma central de aproveitamento energético de biogás, o projeto permite a redução do custo por meio do ganho de escala. A vantagem, segundo Almeida, é que a nova resolução da Aneel para a geração distribuída permite que projetos como esse sejam facilmente replicáveis em outros locais com benefícios para todos os envolvidos. “São os chamados condomínios de agroenergia. A energia é gerada em conjunto e a compensação ocorre em várias contas diferentes, desde que pertencentes aquele condomínio”, detalha Almeida.
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