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Publicado em 29/04/2016
FONTE: automotivebusiness.com.br
Todas as montadoras que operam no Brasil, incluindo as importadoras, aderiram ao Programa
Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) que chega ao seu 8º ciclo lançado na quinta-feira, 28,
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), coordenadora do programa. Com a
adesão de 100% das montadoras, 90% dos veículos disponíveis no mercado brasileiro trarão informações
sobre eficiência energética (consumo) e emissão de gases poluentes. O índice ultrapassa a meta
de 81% exigida pelo Inovar-Auto que determinou em 2013 a adesão ao PBVE como um dos requisitos para a habilitação
de montadoras ao regime automotivo. Pelo Inovar-Auto, 100% dos veículos de montadoras atuantes no Brasil deverão
ter a etiqueta fornecida pelo Inmetro até o fim de 2017.
“Incorporamos todas as montadoras brasileiras.
Até o fim de 2016, devemos atender 926 veículos. A decisão de comprar um automóvel tem a ver com
design mas também com a eficiência energética e o nível de emissão”, disse o presidente
do Inmetro, Luís Fernando Panelli César, durante o lançamento da nova etiqueta em Brasília, acompanhado
pelo ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Furlan.
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Veja aqui a
listagem completa dos veículos avaliados pelo Programa de Etiquetagem Veicular.
Nesta nova fase, os veículos
trarão também informações de emissões de gases poluentes (hidrocarbonetos, monóxido
de carbono e óxido de nitrogênio) do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores (Proconve), do Ibama, que se juntarão às informações de emissões de CO2 (gás
de efeito estufa) de origem fóssil não renovável e que consta no programa desde 2013. A classificação
sobre as emissões de gases poluentes será exibida também por meio de letras, como já acontece
com a avaliação sobre o consumo e a eficiência do veículo em quilômetro por litro de combustível.
A regra atual atinge 795 modelos e versões e ao longo deste primeiro semestre outros 131 modelos e suas versões
serão incluídos, fechando o ano com 926 veículos enquadrados no programa. Outra novidade é a entrada
dos veículos leves movidos a diesel, que serão etiquetados a partir do próximo 1º de maio, entre
picapes, SUVs e modelos fora-de-estrada. Também foram incluídas duas novas categorias, picapes e microcompactos.
No total, 14 categorias compõem o programa de etiquetagem veicular: microcompacto, subcompacto, compacto, médio,
grande, esportivo, utilitário esportivo compacto, utilitário esportivo grande, extragrande, comercial leve,
minivan, fora-de-estrada grande, picape e carga derivado de veículo de passageiro.
Segundo o Inmetro,
os veículos classificados como os mais eficientes e com as melhores indicações em sua categoria e também
no ranking geral serão contemplados adicionalmente com o Selo Conpet de Eficiência Energética, concedido
pela Petrobras, que mantém parceira com o Inmetro dentro do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
Desde
2008, quando a etiquetagem veicular teve início de forma voluntária, apenas cinco montadoras haviam aderido
ao programa. Naquela época, eram 54 modelos inscritos. Os veículos avaliados recebem etiqueta com faixas coloridas
de ‘A’ (mais eficiente) até ‘E’ (menos eficiente).
Em um exemplo básico,
um carro compacto classificado como “A”, que é um dos segmentos mais vendidos no Brasil, faz em média
15,1 km com um litro de gasolina em trecho urbano e 16,9 km na estrada. Um carro da mesma categoria compacta classificado
como ‘E’ faz 8,28 km/l e 10,79 km/l, respectivamente. Em um percurso diário de 40 km, quem opta por um
veículo classe ‘A’ pode ter uma economia superior a R$ 2.179,00 no período de um ano. Em cinco anos,
o valor fica superior a R$ 10 mil, o que representa de 22% a 30% do valor do próprio veículo.
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