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Publicado em 28/04/2016
FONTE: Biomassa Bioenergia
Já pensou abrir as contas e ver a tarifa de energia elétrica cinco vezes mais barata? Foi isso que a empresaria Ana Amélia Torrente percebeu depois que instalou placas fotovoltaicas, as placas solares, em casa, há dois anos.
A empresária conta que a conta de energia, que antes batia R$ 300, hoje não passa de R$ 60, e que em certos períodos do ano chega a zerar. Isso porque ela é uma das sete pessoas em Ribeirão Preto que são microgeradoras de energia elétrica renovável, que além de produzirem luz para o consumo doméstico, conseguem repassar o excedente para Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Ela diz que se interessou pelo sistema depois de conhecê-lo em um período que viveu fora do Brasil – no Canadá, país em que a matriz energética conta com 60% de participação de energia renovável, enquanto no Brasil é de 39%, graças aos biocombustíveis para automóveis, e também às usinas hidrelétricas.
“Lá quase todas as casas tem uma placa fotovoltaica, nem que seja para fazer o aquecimento da água. Gostei muito do sistema e, quando voltei, sempre tive vontade de colocar em casa. Eu consigo acompanhar tudo, o quanto gero, o gasto. Fico feliz em abrir a conta e vê-la zerada”, conta Ana, que aponta que o investimento no sistema nos primeiros anos, em torno de R$ 30 mil, compensa o que é economizado, já que é parcelado, e depois disso só é aproveitar a luz sem gastar nada, já que a durabilidade é de 25 anos.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no Brasil existem apenas 2.207 mini ou micro-geradores de energia - os micro-geradores são aqueles com potência instalada menor ou igual a 100 quilowatts (kW), e os mini-geradores, aqueles cujas centrais geradoras possuem de 101 kW a 1 megawatt (MW) -, o que é considerado muito pouco, embora a expectativa seja de crescimento nos próximos anos, devido a isenções de impostos às pessoas e empresas que adotarem a prática.
No Estado de São Paulo, desde setembro de 2015, todos os micro e mini-geradores de energia estão isentos de pagar o ICMS da produção dessa energia, e as fabricantes de equipamentos de energia renovável também passaram contar com essa isenção fiscal.
“A micro geração beneficia os consumidores, que economizam na conta de luz, a sociedade, com a geração de energia limpa, e as concessionárias de energia, que passam a contar com mais energia no sistema, otimizando os investimentos”, destaca o presidente da CPFL, Carlos Zamboni Neto.
Além dos sete ribeirãopretanos que contam com o sistema, na região apenas mais três domicílios ou estabelecimentos contam com geração própria de energia, sendo um em Jardinópolis e dois em Sertãozinho.
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