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Publicado em 03/03/2016
FONTE: Setor energético
Com o fim do Horário de Verão, zero hora do próximo domingo (21), os relógios devem ser atrasados em uma hora nos estados que adotam essa medida de redução da demanda de energia elétrica do Governo Federal. Nos 126 dias de vigência desta edição, a Cemig constatou, em sua área de concessão, uma redução diária da demanda máxima de 4%, o que equivale a 350 MW.
Esse valor é suficiente para atender, durante todo o período do Horário de Verão, o pico de carga de uma cidade de 750 mil habitantes, equivalente à soma das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas (MG). Além disso, com relação ao consumo de energia, foi obtida em Minas Gerais uma economia de 0,5%, que representa 108 GWh. Essa energia economizada é suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.
De acordo com o engenheiro de planejamento energético Wilson Fernandes Lage, da Cemig, a redução da demanda máxima no Sistema é o maior benefício do horário de verão, “porque alivia o carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia, aumentando a confiabilidade e a segurança da operação do sistema elétrico, reduzindo o risco de ocorrência de apagões no Sistema Interligado Nacional (SIN)”.
Segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução de consumo proporcionada no país pelo Horário de Verão na edição passada foi incorporada ao armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas do País, agregando 0,4% ao armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste e 1,3% ao armazenamento da região Sul.
“Para os consumidores residenciais e comerciais, a economia é percebida na menor utilização da iluminação artificial. Eles poderiam ter um consumo de até 30 horas a mais por mês com a iluminação, sem o Horário de Verão”, explica Wilson Lage.
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