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Publicado em 04/02/2016
FONTE: Planeta Universitário. com
Um projeto de pesquisa da Univates busca mapear as fontes de biomassa e resíduos com potencial de produção de biogás e biometano no Estado do Rio Grande do Sul. O trabalho, realizado para a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), busca conhecer as fontes existentes hoje no RS a fim de identificar onde é possível investir.
O levantamento de dados referentes à biomassa foi realizado por meio de análise de Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e, atualmente, visitas estão sendo feitas às empresas listadas. Conforme o professor coordenador do projeto, Odorico Konrad, a coleta vem sendo realizada desde a metade de 2015 e busca conferir onde estão concentradas as maiores biomassas do Estado. “Há programas que simulam a produção de biogás em cima da biomassa existente. Com a quantidade e o tipo de biomassa, é possível mensurar a produção de biogás no Estado”, explica.
O apoio técnico é realizado pelos engenheiros ambientais Marildo Guerini Filho e
Marluce Lumi, diplomados pela Univates. Conforme Guerini Filho, estudos como esse possibilitam a participação
de energia renovável na matriz energética do país. “Trata-se de um estudo inédito no Rio
Grande do Sul, uma vez que esse atlas permitirá conhecer as potencialidades de biomassa no Estado e servirá
como um instrumento para elaboração de políticas no setor energético e de futuros investimentos
nesse setor”, afirma. Na área ambiental, o diplomado explica que esse estudo vem ao encontro do conceito de desenvolvimento
sustentável, suprindo as necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações
futuras. “Estamos trabalhando com o desenvolvimento de uma energia que não esgota seus recursos para o futuro,
por isso chamamos de energia renovável e limpa”, explica.
Os locais visitados são
agroindústrias, aterros sanitários e estações de tratamento de efluentes domésticos. A
indicação dos locais com potencial serve para que mais investidores sejam atraídos para a produção
de biogás. O atlas, que ainda está em desenvolvimento, estará disponível de forma impressa e virtual.
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