O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 14/12/2015
FONTE: Setor Energético
O uso do biogás vem se disseminando no Brasil e já reconhecem o potencial do seu aproveitamento para melhorar sua produção e reduzir seus custos operacionais. Para que as indústrias estejam melhor amparadas, o projeto PROBIOGÁS, em parceria com o SENAI do Paraná, promoveu o curso “Aproveitamento Energético de Biogás no Tratamento de Resíduos e Efluentes da Indústria Alimentícia e Agroindústria”.
Com carga de 32 horas de aula, foi o primeiro do PROBIOGÁS voltado somente para setor industrial e realizado em Curitiba, entre 7 e 11 de dezembro. O SENAI Paraná foi o responsável por co-organizar junto com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH a primeira turma que teve mais de trinta participantes de diferentes regiões do Brasil e de empresas de peso do setor alimentício, como Coca-Cola e Mondeléz, e também do setor agroindustrial, como Globoaves e Eco-Citrus. Para Rodrigo Zawadki, instrutor do SENAI “uma das maneiras mais importantes de se trabalhar a redução de custos operacionais é com a capacitação”.
Durante o curso os participantes tiveram acesso a uma ferramenta que auxilia no cálculo da viabilidade econômica de plantas de biogás no setor alimentício e agroindustrial, a partir de diferentes substratos. A ferramenta permite a avaliação de diferentes formas de uso do biogás, como a geração de eletricidade ou purificação para biometano. Essa ferramenta é aberta e estará disponível no site do PROBIOGÁS.
Biogás na agroindústria: prática
Como parte do curso, os participantes puderam visitar a planta de biogás instalada na chácara Marujo, no município de Castro, no Paraná. O proprietário e visionário, o empresário Jan Haasjes, mostrou na prática os desafios e potenciais do biogás na agroindústria brasileira. Com um sistema que congrega três diferentes digestores em operação, a estrutura montada poderia estar na Europa, como apontou o consultor alemão e também instrutor do curso Carsten Linnenberg, “é impressionante, me sinto na Alemanha”. Para os participantes uma visita como essa é a confirmação de que estão no caminho certo, investindo no biogás e biometano para reduzir os impactos ambientais e economizar na produção.
Novas turmas para este curso ainda estão sendo negociadas, para atender a demanda crescente. A inserção da tecnologia do biogás na matriz energética nacional abre um novo mercado para os profissionais e cursos como este são essenciais para especializarem-se e profissionalizarem ainda mais o mercado nacional.
Veja matéria da participação da pesquisadora dos Observatórios Sesi/Senai/IEl
Envie para um amigo