O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 14/09/2015
Por Maurício Thuswohl
FONTE: Revista do Brasil
Como evoluiu a matriz energética brasileira nesses 23 anos transcorridos desde que o país foi anfitrião da ECO-92, a histórica conferência global sobre meio ambiente realizada no Rio de Janeiro? Desde então, o Brasil se tornou protagonista em discussões ambientais que resultaram, entre outras coisas, na elaboração da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU e na geração do seu “filho” mais famoso, o Protocolo de Kyoto, documento por meio do qual as nações se comprometeram a reduzir suas emissões de gases provocadores do efeito estufa (GEE). Passaram-se os anos e Kyoto expirou – espera-se que sua continuidade seja definida ainda este ano na COP-21, em Paris –, enquanto diversos países, inclusive o Brasil, declararam metas e compromissos voluntários de redução das emissões.
Nesse cenário, cresce a busca global por fontes alternativas de energia que tenham produção mais limpa e pela redução da queima de lenha e de combustíveis fósseis, vilões do aquecimento do planeta. Sempre observado por conta do desmatamento na Amazônia e suas consequências para o agravamento do aquecimento da atmosfera, o Brasil costuma apresentar como trunfo sua matriz energética “limpa” e baseada na utilização de usinas hidrelétricas. É um fato, mas as hidrelétricas, que há poucos anos já foram responsáveis por mais de 80% da energia gerada no país, respondem em 2015 por “apenas” 66,6% da capacidade instalada nacional, segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME).
Envie para um amigo