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Publicado em 29/05/2015
As empresas federais do setor elétrico deverão concentrar investimentos nas atividades que envolvam a segurança energética e a redução de custos. Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, será este o caminho estratégico do setor a partir de agora.
Esse processo envolverá, inclusive, venda de ativos em algumas atividades. Assim, as empresas podem adquirir “musculatura” para os novos desafios, como a expansão de energia de base (hidrelétricas e térmicas) e linhas de transmissão consideradas estruturantes (que reforçam a interligação entre redes).
Uma das primeiras iniciativas será a venda da Celg Distribuição, de Goiás. “A Celg passa a ser a nossa prioridade para o ano de 2015, do ponto de vista da desmobilização ou desinvestimento do setor público brasileiro”, disse o ministro, em entrevista coletiva após a abertura do 12º Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro.
Segundo Braga, o processo de “desinvestimento”, com o objetivo de remanejar recursos para outras áreas, não é exclusivo das distribuidoras ainda federais.
“O que precisamos entender é que isso é uma regra do ajuste (do setor elétrico) que estamos fazendo. Dentro do setor, temos vários investimentos que podem ser desinvestidos porque o governo federal e o capital público já cumpriram o seu papel de indutor da economia e da expansão da infraestrutura e da política social”, afirmou.
Informação de: Portal Brasil
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