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Publicado em 26/01/2015
O PTI já começou a produzir hidrogênio em escala experimental. A planta de produção inaugurada no dia 18 de dezembro de 2014 é resultado de uma parceria entre a Itaipu Binacional, a Fundação PTI e a Eletrobras. O objetivo é investigar o ciclo de vida do hidrogênio, envolvendo as etapas de produção, purificação, compressão, armazenamento, controle de qualidade, transporte e uso final.
No início de dezembro, foram concluídas a instalação e o comissionamento do eletrolisador, que permite produzir hidrogênio por meio da eletrólise da água. Esse é o principal equipamento da unidade e foi adquirido da empresa italiana H2Nitidor. No eletrolisador ocorre a quebra da molécula da água, separando o hidrogênio e o oxigênio. Enquanto o oxigênio é liberado na atmosfera, o hidrogênio é purificado, comprimido e armazenado.
O potencial de aplicação do hidrogênio é amplo. Armazenado em grandes cilindros, na forma de gás, ele pode ser utilizado em células combustível e produzir energia elétrica para abastecer residências e indústrias, veículos elétricos ou até mesmo ser utilizado como sistema de backup. Entre as vantagens estão os benefícios ambientais, pois, nesse processo, o hidrogênio gera apenas vapor d'água, e não compostos de carbono, que causam emissões de gases do efeito estufa.
“No eletrolisador temos a utilização de energia elétrica e água, produzindo hidrogênio e oxigênio. Na célula combustível ocorre o processo contrário. A reação eletroquímica entre o hidrogênio e o oxigênio produz água e energia elétrica”, explica o coordenador do Núcleo de Pesquisas em Hidrogênio (NUPHI), Ricardo José Ferracin.
Esse processo possibilita armazenar energia elétrica, na forma de hidrogênio, e depois gerá-la novamente, utilizando a célula combustível. O mesmo modelo de produção poderá ser adotado, futuramente, por outras empresas do setor elétrico.
Informação de: Itaipu Binacional
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