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Publicado em 17/11/2014
O Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal) publicou no dia 13/11 um estudo sobre o mercado brasileiro de geração distribuída fotovoltaica (FV). O levantamento traz resultados de uma pesquisa realizada com instaladores do setor de todo o país. A intenção é compreender como está se desenvolvendo esse mercado, assim como identificar os desafios no processo de conexão à rede de micro e minigeradores FV.
Participaram da pesquisa, realizada por meio de questionário online, 90 empresas cadastradas no Mapa de Fornecedores do Programa América do Sol, do Instituto Ideal. As instituições responderam, entre agosto e setembro de 2014, a 22 questões divididas em quatro seções: o perfil dos instaladores (com base na experiência no ano de 2013), a relação com as distribuidoras, os desafios no processo de conexão à rede e os exemplos positivos das distribuidoras.
Entre os dados levantados está o preço médio cobrado pelas empresas para a instalação de um sistema FV de pequeno porte em 2013. Para as instalações de microgeradores com até 5kWp , o valor médio cobrado pelas 35 empresas que responderam essa questão é R$ 8,69/Wp.
No relacionamento com as distribuidoras, o estudo mostra que a maioria das empresas (64%) enfrentou alguma dificuldade no processo de instalação de um mini ou microgerador FV. Das 58 empresas que relataram dificuldades, 90% afirmam que elas causaram atrasos no cronograma inicial de instalação de um sistema FV conectado à rede.
“A partir do estudo podemos perceber que muitos instaladores e distribuidoras estão em um processo de aprendizagem e adequação ao novo mercado proporcionado pela REN 482/2012”, afirma a gerente de projetos do Ideal, Paula Scheidt.
O estudo foi produzido pelo Instituto Ideal, com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. A fim de facilitar futuras comparações de dados, o Instituto Ideal prevê uma nova edição da pesquisa, que deverá ser realizada no primeiro semestre de 2015.
Clique aqui para ler o estudo completo.
Informação de: Jornal da Energia
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