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Instituições alemãs iniciam estudo sobre produção de energia fotovoltaica no Paraná

Publicado em 13/11/2014

Um acordo firmado na semana passada em Stuttgart, na Alemanha, deu início à realização de estudos de viabilidade para a implantação de processos de fabricação de painéis fotovoltaicos e geração de energia solar no Paraná. O levantamento técnico será coordenado pelo Solar Cluster, uma associação de empresas ligadas a tecnologias solares do estado alemão de Baden-Württemberg, que mantém parcerias com o Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). O estudo faz parte do projeto Green Silicon, desenvolvido em conjunto pelo Sistema Fiep, Senai e Itaipu Binacional.

Em maio, um convênio de cooperação técnica já havia sido firmado entre as instituições. Agora, o novo documento assinado na Alemanha pelo presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, e pelo diretor do Senai no Paraná, Marco Secco, dá sequência ao projeto ao oficializar a parceria com o Solar Cluster. “Esse estudo aprofundado nos dará uma visão completa sobre a viabilidade do projeto e será fundamental para atrair investidores nacionais e internacionais”, disse Campagnolo.

A expectativa é que até o segundo trimestre de 2015 os alemães concluam um estudo que vai apontar a viabilidade técnica e econômica do Green Silicon. A intenção do projeto é possibilitar a criação de um processo integrado entre Brasil – a partir do Paraná – e Paraguai para a industrialização de painéis solares. A unidade industrial seria erguida nas proximidades da usina de Itaipu, aproveitando a energia hidrelétrica abundante na região, especialmente do lado paraguaio.

Entre os elementos que levam as instituições a confiar no sucesso da inciativa está a disponibilidade de recursos e matéria-prima, já que o Brasil lidera as exportações de quartzo em pedra, insumo do silício, principal elemento para a produção dos painéis. Além disso, a geração de energia através dos painéis também é considerada viável, devido à forte irradiação solar na região. Segundo estimativas iniciais do Solar Cluster, a irradiação solar no Brasil ao longo do ano é o dobro da que ocorre na Alemanha, país que já explora esse tipo de energia.

Em uma estimativa preliminar, as instituições envolvidas no Green Silicon acreditam que o projeto, caso concretizado, possa resultar em investimentos de até 1 bilhão de euros (cerca de R$ 3,1 bilhões) em toda a cadeia, ao longo de dez anos. Para isso, a intenção é que seja formada uma Private-Equity, que estabelecerá mecanismos para investimentos privados e governamentais nas ações que desdobrarão da avaliação técnica.

Institutos de pesquisa

Além do Solar Cluster, responsável pela coordenação dos trabalhos, o estudo de viabilidade do projeto conta com a participação de três institutos de pesquisa de Baden-Württemberg. O Centro de Pesquisa de Energia Solar e Hidrogênio tem a missão de avaliar o potencial do mercado brasileiro e internacional, além de aspectos como a análise dos efeitos sobre o emprego e o valor agregado com a implantação de uma infraestrutura fotovoltaica na região.

Já o Instituto Fraunhofer ISE é o responsável pelos estudos relacionados ao silício fotovoltaico, bem como pelo processo de produção das células solares e pela educação continuada necessária para o projeto. Por fim, o Instituto Fraunhofer IPA de Pesquisa de Tecnologia de Produção e Automação faz a análise da infraestrutura ao longo da cadeia de valor, da viabilidade econômica e da compatibilidade ambiental da iniciativa. Os resultados combinados dos parceiros darão uma resposta exata se uma fábrica fotovoltaica é conveniente para a região de fronteira entre Brasil e Paraguai.

“O estudo, com suas análises, irá facilitar a tomada de decisão para a economia e a politica no Brasil, impulsionando o abastecimento de energia renovável no país“, disse o diretor do Solar-Cluster, Carsten Tschamber, que assinou o acordo pela instituição alemã. “A solicitação de informação e o atual pedido mostram que o know-how de Baden-Württemberg é bem avaliado especialmente quando se trata de energias renováveis“, acrescentou.

Informação de: Agência Fiep

 

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