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Publicado em 10/11/2014
Depois de oito horas, chegou ao fim o leilão de energia de reserva realizado no dia 31/10 em São Paulo. O governo contratou 1.048MW de capacidade instalada em energia solar e 769,1MW em parques eólicos. No total, o certame movimentou R$ 15,9 bilhões. Esse é o primeiro leilão no Brasil em que o governo contratou energia de projetos de geração solar.
O deságio médio do leilão foi de 9,94%, o que representou uma economia de R$1,7 bilhão. O preço médio do leilão foi de 169,82/MWh.
Para fonte solar, o preço médio de venda chegou a R$215,12/MWh, o que representou um deságio médio de 17,89% em relação ao preço inicial de R$262,00/MWh. Para fonte eólica, o preço médio de venda ficou em R$142,34/MWh, deságio de 1,15% em relação ao teto de R$144,00/MWh. O início de suprimento dos contratos será em 1º de outubro de 2017, com prazo de duração de 20 anos.
No total, 62 projetos sagraram-se vencedores, sendo 31 usinas solares e 31 parques eólicos. Os empreendimentos estão localizados nos estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Piauí, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraíba e Ceará.
O menor lance para energia solar foi de R$200,82/MWh. O projeto está localizado no Ceará. Para eólica, o menor lance foi de R$138,88/MWh. O projeto está localizado na Bahia.
Como não havia concorrência entre as fontes, o mercado estimava que fossem leiloados entre 500MW e 1GW de energia solar. Em 2014, pela primeira vez, o Plano Decenal de Energia (PDE 2013) incluiu a energia solar na matriz energética brasileira. A previsão é de que a capacidade instalada saia de quase zero em 2013 para 3,5 GW em 2023.
Em 2013, o governo já havia realizado um leilão incluindo a fonte solar, entretanto, na disputa com outras modalidades de geração, nenhum megawatt foi contratado.
Informação de: Jornal da Energia
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