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Publicado em 06/11/2014
Mais eficientes e mais econômicas, as lâmpadas de LED passarão por processo de certificação para conferir mais segurança aos consumidores, além de terem sua eficiência e durabilidade testadas, informou o Inmetro no dia 29 de outubro.
O Instituto publicou uma portaria que disponibiliza em consulta pública a proposta de Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para a certificação compulsória de lâmpadas LED, cuja vida útil pode ser até 70 vezes maior do que a das lâmpadas incandescentes, com mais eficiência energética e economia.
A consulta pública ficou disponível até o dia 4 de novembro e contribuiu para aprimorar a portaria definitiva que definirá as regras de certificação.
Após a publicação da portaria definitiva, fabricantes, importadores e o comércio, no entanto, terão diferentes prazos para se adequarem às novas regras, após os quais o Instituto iniciará o controle das importações e a fiscalização no comércio de todo o país. Após esse prazo, os fornecedores de produtos não conformes estarão sujeito às penalidades previstas na Lei.
Ao propor a regulamentação, o Inmetro inova e insere o Brasil no cenário global como um dos pioneiros no estabelecimento de regras para essa nova tecnologia de iluminação.
A ação é fruto de uma articulação entre o Inmetro, os ministérios do Desenvolvimento (Mdic) e de Ciência e Tecnologia (MCTI), a Abilux, os principais fabricantes da indústria nacional e os sindicatos e trabalhadores do setor, atendendo às diretrizes do Plano de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Iluminação (Padil), do Ministério de Minas e Energia.
Avaliação
Além de segurança, o Inmetro avaliará a eficiência energética das lâmpadas LED, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), e a sua durabilidade.
Para definir a comprovação da declaração de vida útil foram previstos critérios inéditos e inovadores: serão feitos ensaios com alguns dos componentes das lâmpadas LED que permitem atestar a veracidade da informação de durabilidade informada pelo fabricante. Hoje, esta certificação existe apenas para as lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas.
A discussão em torno do LED envolve, além da redução nos custos de energia, a questão ambiental, já que são produtos sem mercúrio, com menor impacto ao meio ambiente do que as lâmpadas fluorescentes, por exemplo.
Prêmio Nobel
No início deste mês, o Prêmio Nobel de Física foi concedido aos três cientistas (dois japoneses e um americano) responsáveis pela invenção de nova fonte de luz energeticamente eficiente e ambientalmente correta – o diodo emissor de luzl (LED, do inglês light-emitting diode) azul.
Informação de: Ambiente Energia
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