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Batavo anuncia investimento em usina eólica

Publicado em 21/10/2014

Intenção é aplicar R$ 240 milhões para instalar aerogeradores em Carambeí, nos Campos Gerais. Projeto aguarda licenciamento ambiental.

Referência em agropecuária, a cooperativa Batavo apresentou nesta semana aos seus cooperados um projeto de instalação de um parque eólico nos Campos Gerais. O complexo teria 30 aerogeradores que custariam em média R$ 240 milhões. A intenção da cooperativa de origem holandesa é disputar os leilões nacionais de energia. O projeto está em fase de planejamento e ainda depende de licenciamento ambiental.

O parque eólico da Batavo seria instalado em fazendas de Carambeí – município sede da cooperativa. Ele pretende gerar 60 megawatts, suficiente para abastecer 27 mil domicílios. “Queremos participar dos leilões de energia, porque todos sabem que o Brasil é carente em energia e é uma área que está crescendo”, considera o gerente-geral da Batavo, Antonio Carlos Campos. A Batavo está ampliando as áreas de negócios e tem hoje 742 cooperados e um faturamento anual de R$ 1,4 bilhão.

O parque eólico ainda não disputa os leilões de energia deste ano. O primeiro, de energia de reserva, acontece no próximo dia 31, enquanto que o segundo, de empreendimentos construídos cinco anos antes da oferta da energia, está marcado para 28 de novembro.

Conforme informações da empresa de consultoria que realizou o projeto ambiental, o pedido de licença prévia será protocolado até o final deste ano no Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O estudo e o relatório de impactos ambientais já estão prontos. Após a análise, a Batavo deve conduzir uma audiência pública para validar o processo.

Viabilidade

Segundo Campos, a cooperativa vai buscar parceiros para custear a instalação da usina entre os próprios cooperados e cooperativas de fora. O principal argumento será a viabilidade técnica para a produção de energia eólica na região. Além de medições de vento feitas com torres próprias, a cooperativa usa estatísticas da Copel e da Embrapa. “Os resultados são favoráveis e isso fez com que déssemos continuidade no projeto”, afirma. Com boa produção, o empreendimento consegue oferecer preços mais competitivos nos leilões.

Informação de: Gazeta do Povo

 

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