Copel - Produção de gás para gerar energia elétrica
Publicado em 24/09/2014
A Copel deu início no dia 18 de setembro, ao seu projeto de ter gás natural de produção própria
para prioritariamente gerar energia elétrica por meio de termelétricas. A nova empresa detém quatro blocos
exploratórios de gás natural no estado do Paraná, que foram arrematados por R$ 10 milhões na 12ª
rodada de licitações, realizada no ano passado. O investimento inicial é de R$ 80 milhões.
A companhia atuará por meio da Paraná Gás Exploração e Produção onde
detém 30% de participação em sociedade à Petra Energia (30%), Bayar Empreendimentos (30%) e Tucumann
Engenharia (10%). De acordo com o diretor da empresa recém criada, José Marques Filho, que atua na Copel como
assistente da diretoria de desenvolvimento de negócios, a estatal tem a prioridade na aquisição do energético
a ser produzido. “A prioridade é para a geração de energia elétrica”, revelou ele.
Apesar desse posicionamento, a companhia ainda avalia outros usos do insumo. Marques Filho explica que o gás natural
nos blocos que serão explorados é do tipo convencional e se trata de um produto fino, que é utilizado
como insumo para a produção de fertilizantes. Esse poderá ser um outro caminho para a produção
futura. Além disso, 80% da Compagás, distribuidora de gás natural no estado, pertence à Copel.
Ainda dentro do segmento de gás natural, ele não descartou a possibilidade de a nova empresa ser fornecedora
de gás natural para usinas térmicas de terceiros. Além de abastecer as usinas próprias também.
O início das atividades se dará pelos blocos 300 e 309, na região dos municípios de Pitanga
e Pato Branco. Há ainda outros dois blocos que ainda não tiveram o contrato de concessão assinados, os
de números 321 e 308, fato que deverá ocorrer ainda este ano. O diretor da SPE diz que a partir de agora são
quatro anos para a prospecção. Mas, admitiu que em dois anos, a depender da evolução das
pesquisas, pode ser que já consigam iniciar a produção. Contudo, ele prefere não indicar um volume
inicial de gás que pode ser retirado das áreas da empresa. “Primeiro precisamos achar o gás e ver
o volume da produção que será economicamente viável. Depois veremos a destinação”,
acrescentou ele.
Apesar do pé no chão, a sociedade acredita ser bem sucedida naquela região. Marques filho lembra
que já foram feitos mais de 120 furos e análises sísmicas na região de concessão ao longo
de 5 décadas. A Paraná Gás refez as análises e a conclusão, classificou ele, é interessante
para o futuro. “Achamos com base em nossas avaliações que existem perspectivas promissoras”, resumiu.
Informação de: Canal Energia
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