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Publicado em 22/05/2014
No segundo semestre, a fabricante alemã BMW deverá trazer para o mercado brasileiro a submarca BMW i que tem como foco oferecer os chamados veículos sustentáveis, carros elétricos que também estão associados a serviços de mobilidade. O modelo i3, primeiro da série que é totalmente ligado em rede, será também o primeiro a desembarcar no país. Para o próximo ano, a empresa vai investir ainda na linha tradicional comercializada no mercado brasileiro para ampliar os atuais sistemas multimídias de alguns automóveis para conexões de dados e voz, com tecnologia 3G. Mundialmente, a BMW quer conquistar uma base de 10 milhões de carros conectados até 2018.
O conceito da BMW i começou a ser desenvolvido em 2007 e a submarca foi lançada em 2011. A proposta da montadora era “redefinir o Premium” apostando alto na cultura da sustentabilidade. Em março, havia 3.300 unidades registradas do modelo i3 na Europa, com as vendas lideradas pelos mercados alemão, norueguês e holandês.
A preparação para o lançamento global da submarca, no qual o Brasil se inclui, teve início em janeiro de 2011 e foi encerrada em novembro do ano passado, de acordo com Carlos Cortes, diretor de inovação da BMW. Passada essa fase mais ampla, agora o trabalho de cada país é finalizar os preparativos para viabilizar a chegada do carro elétrico. Para o mercado brasileiro não há ainda previsão da oferta do modelo i8, que teve sua versão final apresentada no ano passado durante a Frankfurt Motor Show.
O i3 conta com o sistema de propulsão eDrive que teve como base as tecnologias BMW EfficientDynamics. Ele oferece ainda os serviços ConnectedDrive desenvolvidos especificamente para os modelos de carros elétricos e que são acionados no navegador web instalado no painel de controle. Segundo Cortes, é parte de sua estrutura ter um SIM integrado que, no Brasil, vai utilizar a rede 3G. Para isso, a empresa negocia parcerias com as operadoras de telecomunicações, mas o executivo não adianta quais estariam em estágio mais avançado.
O ConnectedDrive tem um ecossistema de aplicativos próprio e um forte apoio da BMW i Venture, empresa do grupo com
base em Nova York que tem investido em empresas de mobilidade. Estão na sua biblioteca, por exemplo, apps como Life360,
MyCityWay, ParkAtMyHouse.com, ChargePoint, Chargemaster e InstantCab. As adaptações de aplicativos para os novos
mercados estão sendo feitas mas Cortes não prevê ainda a fase de desenvolvimento local para os carros
conectados BMW.
As demandas de cada país deverão ser direcionadas para a equipe de desenvolvimento global
que, a partir daí, fará adaptações ou criará novos produtos, sempre dentro do conceito
de prestação de serviços web da empresa.
Alguns aplicativos, como o Remote App, estão disponíveis para os sistemas operacionais Android e iOS. Por meio desse software, o motorista consegue informações detalhadas sobre o estado do BMW i como, por exemplo, localização do carro, alcance e nível de carga da bateria e mensagens de serviço.O acesso do aplicativo ao carro pode ser iniciado remotamente para algumas tarefas, como acionar o ar-condicionado por controle remoto antes do motorista entrar no veículo.
Na avaliação de Cortes, 2015 deverá marcar a chegada de vários recursos de conectividade a toda a linha de automóveis BMW no mercado brasileiro. Muitos já possuem acesso ao ConnectedDrive, por exemplo, mas o número de modelos com os recursos disponíveis deverá se ampliar.
Informação de: Tele Síntese
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