O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 21/05/2014
A Copel assinou no dia 15 de maio, os contratos de concessão de dois dos quatro blocos para exploração de gás natural arrematados no leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em novembro do ano passado. O investimento do consórcio integrado pela Copel e outras três empresas será de cerca de R$ 100 milhões na primeira fase da exploração, com duração de quatro anos, na qual serão aprofundados os estudos para identificar a capacidade de produção dos blocos. Caso apresentem potencial comercial, a produção pode se estender por 27 anos.
O presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, disse que a assinatura das concessões marca efetivamente a estréia da companhia na exploração de gás natural. A ideia é reverter o grande potencial de produção na nova fronteira da Bacia do Paraná em benefícios para a população e o desenvolvimento do setor produtivo do Estado de Paraná. A assinatura dá início ao prazo de concessão para estudo e prospecção do potenical de produção dos blocos 300 e 309, que somam uma área total de 6 mil km² nas regiões de Pitanga e Guarapuava, na Bacia do Paraná. “São blocos que já apresentam reservas conhecidas de pequeno porte, e onde pretendemos realizar perfurações mais profundas para identificar reservas com potencial comercial”, afirma Jonel Iurk, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel.
Os outros dois blocos a serem explorados, por se localizarem a menos de 150 km da fronteira, terão suas concessões assinadas no dia 5 de junho, após análise pelo Conselho de Defesa Nacional. Ambos apresentam indícios do chamado gás não-convencional, ou “shale gas”, mas sua exploração ainda demandará estudos mais aprofundados de viabilidade econômica e ambiental, por exigir a aplicação da técnica de fraturamento hidráulico das rochas para obtenção do gás.
As estratégias de aplicação do gás explorado ainda estão sendo avaliadas, segundo Zimmer, e dependem do volume de gás encontrado. “Ele pode tanto ser canalizado para suprimento a polos industriais, com distribuição da Compagas, ou servir de combustível a usinas térmicas junto aos poços, incrementando o parque gerador da Copel”, afirma o presidente.
Informação de: Canal Energia
Envie para um amigo