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Publicado em 26/03/2014
O diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo
Dornelles, revelou no dia 24, ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, que o governo
está realizando pesquisas próprias para avaliar o impacto do aumento da mistura de etanol anidro na gasolina,
dos atuais 25% para 27,5%.
Segundo ele, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea) já comunicou que a medida prejudicaria o rendimento dos motores.
O governo avalia,
porém, que é preciso uma análise ainda mais técnica para se tomar uma decisão sobre o assunto.
"Precisamos de uma resposta técnica", afirmou minutos antes do início do evento Sugar&Ethanol, que é
realizado em São Paulo.
Conforme Dornelles, as pesquisas do governo estão a cargo do Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que está conversando com a indústria sucroalcooleira e outros
técnicos. Ainda não há previsão de quando as análises do governo serão concluídas,
complementou.
A proposta de aumentar o limite máximo de mistura de etanol anidro na gasolina, de 25% para
27,5%, foi levada ao governo pela cadeia produtiva em janeiro. A princípio, o governo viu a medida com bons olhos,
pois isso diminuiria o volume de importação de gasolina e, consequentemente, traria alguma vantagem ao caixa
da Petrobras.
Para o setor, uma mistura de 27,5% contribuiria para o escoamento de produção, principalmente
em um ano em que os Estados Unidos devem importar menos biocombustível.
Informação de: Agência Estado
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