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Publicado em 24/03/2014
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas divulgou suas perspectivas para a economia brasileira. Para energia elétrica, o IBRE/FGV acredita que seja necessário um reajuste próximo a 8%. "Isto porque não há como subsidiar o consumo num quadro de escassez hídrica, que força a utilização de fontes energéticas mais caras, ao mesmo tempo em que o governo procura reconquistar a credibilidade comprometendo-se a atingir metas fiscais mais rigorosas", afirma no relatório.
Para o instituto, a real necessidade de correção da tarifa necessária será conhecida dentro de 30 a 60 dias, quando ficar mais claro o ônus exato deste verão atípico, que ao chegar já encontrou reservatórios muito aquém dos níveis de conforto.
Segundo o boletim macro do IBRE/FGV, além das incertezas que cercam o cenário fiscal, da resistência da inflação e de um cenário externo adverso, novas "nuvens negras" se formam no horizonte, principalmente, os riscos que podem advir de um evolução pouco favorável do regime de chuvas e dos gastos fiscais associados ao regime de oferta do setor elétrico atualmente em vigor.
Sobre a inflação, o IBRE se volta aos preços administrados, que não tiveram aumentos relevantes no ano passado. Para o instituto essas postergações de reajustes, apesar de proporcionarem alívio temporário ao avanço da inflação, mostram-se crescentemente contraproducentes. "De um lado, geram desequilíbrios financeiros profundos, que restringem a capacidade de investimento desses setores. De outro, alimentam expectativas de choques corretivos futuros. Dessa forma, fazem-se necessárias elevações mais robustas dos preços administrados, em 2014 e nos anos subsequentes".
Informação de: Canal Energia
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