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Publicado em 11/03/2014
Os investimentos em parques eólicos no país devem alcançar R$ 23 bilhões em 2014 (mais que
o dobro da média histórica) e, com a entrada dos novos empreendimentos em operação, a energia
proveniente dos ventos passará a responder a 6% da matriz energética brasileira - em dezembro, o setor era responsável
por apenas 2%.
A projeção é da Abeeólica (associação brasileira do setor).
Os aportes são resultados do grande volume de energia que foi vendido em 2013. Do total dos 7,6 GW comercializados
nos leilões com entrega futura, 60,5% são de fonte eólica.
"Foi uma excepcionalidade. Como
os leilões foram fracos em 2012, houve essa recuperação no ano passado", afirmou a presidente da entidade
Elbia Melo à Folha de S.Paulo.
Para 2014, a executiva projeta que o nível de contratação
de energia retorne ao patamar considerado normal, ao redor de 5 GW. "Caso o governo queira aumentar a capacidade instalada
do país por causa da escassez de água, pode até ser que esse número seja um pouco maior, mas não
deve fugir muito".
Linhas de transmissão
Também para este ano,
há a expectativa de que se iniciem as operações em todos os parques que já foram concluídos,
mas que não estão ativos por causa da falta de linhas de transmissão.
"Os cabos de [usinas]
de 1,2 GW estão atrasados. Metade deles deverá ser entregue até março. O restante, até
o fim de ano", acrescenta Elbia Melo.
A média anual de investimentos em parques eólicos no Brasil
é de R$ 10 bilhões.
Informação de: Instituto Carbono Brasil
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