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Publicado em 21/01/2014
O Brasil poderá contar em 2014 com a entrada em operação de 2.463,62 MW de novas térmicas, que representam cerca de 26% dos 9.406,44 MW previstos para serem agregados ao parque gerador nesse ano. Do total das térmicas, 1.700,39 MW são referentes a usinas abastecidas com combustíveis fósseis e outros 763,23 MW, de usinas a biomassa, segundo o relatório de fiscalização dos empreendimentos de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica, divulgado nesse mês de janeiro. Ainda existem mais 103,61 MW de térmicas convencionais e outros 171,97 MW de térmicas a biomassa, que deveriam entrar em operação esse ano, mas são vistas pela Aneel com alguma restrição, ou por não terem tido as obras iniciadas ou por não estarem com o licenciamento ambiental finalizado. As térmicas, além de proporcionar maior estabilidade ao sistema, são essenciais nos períodos de seca, quando as hidrelétricas produzem menos energia.
As principais térmicas que colocarão unidades geradoras em operação comercial nesse ano são as UTEs Maranhão III, (499,22 MW); UTE Baixada Fluminense (530 MW), no Rio de Janeiro; e UTE Mauá, no Amazonas, que colocará em operação duas unidades, que somam 375 MW. No caso das usinas a biomassa entrarão em operação a unidade 3, de 40 MW, da térmica Cocal II, localizada em São Paulo; a unidade 1, de 16,79 MW, da UTE ERB Candeias, na Bahia; e a UTE Suzano Maranhão, que colocará duas unidades que somam 254,84 MW; entre outras.
No que se refere às grandes hidrelétricas, ainda de acordo com o relatório da Aneel, serão 3.635,04 MW no ano, principalmente devido a entrada em operação de turbinas das hidrelétricas do Rio Madeira - Santo Antônio e Jirau. A UHE Batalha também entrará em operação esse ano, assim como três unidades geradoras da UHE Santo Antônio do Jari, que somam quase 400 MW. A UHE Simplício também agregará mais 14 MW nesse ano.
O relatório de fiscalização da Aneel ainda contabiliza a entrada em operação de usinas eólicas e PCHs. No primeiro caso, a agência projeta uma expansão do parque gerador em 3.052,87 MW, volume recorde para a fonte. Outros 257,40 MW estão previstos para entrar em operação esse ano, mas também enfrentam problemas e podem ter sua entrada em operação atrasada. O Parque Eólico dos Índios, de 28 MW, no Rio Grande do Sul, e com entrada em operação prevista para setembro, ainda não teve suas obras iniciadas. O mesmo acontece com os parques eólicos Lanchinha e Pelado, no Rio Grande do Norte, com o parque Santa Catarina, no Ceará, e com os Parques Verace I, II, V e VI. As obras dos parques Serra de Santana I, II e III, no Rio Grande do Norte, também não foram iniciadas. Já as PCHs deverão acrescentar ao parque gerador 254,91 MW até o fim do ano.
Informação de: CanalEnergia
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