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Publicado em 16/10/2013
Yong Choi e Sang Lee, do Instituto KAIST, da Coreia do Sul, conseguiram um feito inédito no campo dos biocombustíveis. Eles produziram 580 mg de biogasolina por litro de cultura microbiana in vivo. A gasolina tradicional, derivada do petróleo, é uma mistura de hidrocarbonos, aditivos e agentes misturadores.
Os hidrocarbonos, chamados alcanos, são formados apenas por átomos de carbono e hidrogênio, dispostos em moléculas de diversas configurações, que podem ter entre 4 e 12 átomos de carbono.
Outros pesquisadores já haviam usado bactérias geneticamente modificadas para desenvolver rotas metabólicas para a produção de alcanos de cadeias longas – entre 13 e 17 átomos de carbono – que são adequados para substituir o diesel. Agora, pela primeira vez, os dois pesquisadores conseguiram usar bactérias E. coli para produzir alcanos de cadeias mais curtas – essencialmente uma biogasolina. Segundo eles, seu processo pode ser modificado para produzir outros produtos, como ésteres e álcoois.
“É apenas o começo do trabalho em direção à produção sustentável de gasolina,” disse o professor Sang Yup, destacando que agora o trabalho se concentrará no aumento do rendimento do processo.
Informação de: Painel Florestal
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