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Publicado em 27/09/2013
Apesar das poucas expectativas do governo em relação a competitividade da energia solar no leilão
de energia A-3, de empreendimentos para entrega da energia em três anos, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
destacou ontem o número expressivo de projetos solares inscritos na licitação. Marcado para 18 de novembro,
o leilão será o primeiro realizado pelo governo brasileiro a incluir a matriz.
A energia solar, que perdeu
apenas para a eólica no cadastramento para a concorrência A-3, somou 109 projetos inscritos do tipo fotovoltaico,
com potência instalada de 2.729 megawatts (MW), e dez empreendimentos do tipo termossolar, com 290 MW. A fotovoltáica
converte diretamente a radiação do sol em energia, já a termossolar funciona como uma usina termelétrica
que usa o calor do sol como combustível.
O resultado do cadastramento, considerado positivo por Maurício
Tolmasquim, presidente da EPE, confirma a perspectiva da empresa de que há grande interesse na fonte, o que pode configurar
um cenário mais competitivo para os próximos leilões. Fontes da indústria chegaram a cogitar que
a inscrição de projetos poderia ser pequena, já que as chances de ganhar são poucas.
Para o
A-3, foram cadastrados um total de 784 projetos, totalizando capacidade instalada de 19.413 MW. Como esperado, a fonte eólica
foi o grande destaque com 629 parques geradores e uma oferta de 15.042 MW inscritos na EPE. "O resultado do cadastramento
reflete o aquecimento do mercado de energia eólica no Brasil", disse a EPE.
Informação de: Valor Econômico
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