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Publicado em 19/08/2013
O governador Beto Richa inaugurou nesta sexta-feira 16/08, a Pequena Central Hidrelétrica Cavernoso II, construída
pela Copel, entre os municípios de Virmond e Candói, no Centro-Sul do Estado.
Cavernoso II recebeu
investimento de R$ 120 milhões e tem potência de 19 megawatts, suficiente para atender 50 mil pessoas. Com o
empreendimento, a Copel retoma a construção de pequenas centrais hidrelétricas. "Trata-se de uma estratégia
bastante eficaz para propiciar novas oportunidades de crescimento social e econômico às diferentes regiões
do Estado, ao mesmo tempo em que diversificamos a matriz energética", diz o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.
As
obras da usina começaram em março de 2011. O canteiro de obras chegou a comportar 250 trabalhadores no pico
de construção. A prefeita de Virmond, Lenita Mierzva, disse que a cidade foi bastante beneficiada com a construção.
“A usina colabora com a produção de energia e respeita o meio ambiente. Virmond caminha para ser o polo
hidrelétrico da região.”
A primeira unidade geradora tem 6,33 megawatts de potência e começou
a operar em fase de testes no dia 1º de maio de 2013. As outras duas unidades geradoras entraram em operação
comercial em julho.
A barragem da Cavernoso II tem 520 metros de comprimento e 18 metros de altura e foi construída
com terra e blocos de rocha (enrocamento). O projeto contempla ainda um canal de adução com 580 metros de extensão,
seguido de tomada de água e túnel com 250 metros de extensão e seis metros de diâmetro.
O retorno
das águas ao leito do rio é feito por um canal de fuga escavado em rocha, a cerca de dois mil metros da nova
barragem. O reservatório tem 43,7 hectares e foi formado em outubro de 2012. A nova usina situa-se a poucos metros
da Pequena Central Hidrelétrica Cavernoso I, construída na década de 50 e que opera com 1,3 megawatt
de potência.
Ao longo da implantação da PCH Cavernoso II, foram desenvolvidos 16 programas do Projeto
Básico Ambiental (PBA) da usina, como monitoramento e resgate de fauna e flora, resgate de patrimônio arqueológico,
monitoramento da qualidade da água do rio, ações de educação ambiental, saúde pública
e comunicação social.
O entorno do reservatório, que hoje tem 16 hectares de cobertura florestal,
terá 56 hectares de mata nativa – mais do que o triplo do tamanho da floresta que existe no local – formando
uma Área de Preservação Permanente.
Informação de: Cidadão PR
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