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Publicado em 14/08/2013
O descarte dos dejetos suínos sempre foi problema para os produtores, principalmente no Oeste catarinense, por causa da dificuldade em dar um destino seguro ao material. Mas para a empresa Aurora a questão está resolvida e ainda gera economia. Biodigestores transformam os resíduos em gás, que é utilizado para retirar o resto de pelos de suínos no frigorífico.
Desde 2007 a fábrica de Chapecó instalou os equipamentos nas duas granjas de suínos que possui na cidade. O gás produzido pelos 5 mil animais é canalizado e levado à unidade frigorífica situada no bairro Efapi, que abate 4,5 mil suínos por dia. Da fermentação do estrume são produzidos 20 mil quilos de gás por mês, o que representa 70% do consumo da unidade.
De acordo com a engenheira sanitarista Luciana Frassetto de Campos Breda, da Aurora, além da economia no frigorífico, a iniciativa melhorou o ambiente de trabalho para os funcionários da granja, com a redução do cheiro e das moscas.
"Eliminamos um problema e reduzimos o custo do gás", destaca a engenheira.
Ela lembra que, além de não poluir, o projeto substitui uma energia fóssil - o GLP (popular gás de cozinha) - pelo biogás, que é renovável.
Santa Catarina está numa posição privilegiada quando o assunto é produção de carne suína, segundo o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Ricardo Gouvêa. Segundo ele, o Estado é o maior produtor e exportador do Brasil.
Informação de: Diário Catarinense
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