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Publicado em 06/08/2013
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse que o governo prevê a implantação de 1.400 MW de capacidade de geração solar na modalidade geração distribuída. Segundo ele, a questão ainda não está aprovada, mas poderá fazer parte do plano decenal 2013-2022, e aponta que este é um número conservador diante do potencial desta fonte.
"Esse volume pode ser maior dependendo da rapidez da redução de preços. Sabemos que a solar, nas últimas décadas, vem apresentando redução do preço e há projeções que apontam que ainda não parou de cair. Por isso, essa nossa visão é conservadora, uma visão inicial", afirmou Tolmasquim, que disse não acreditar que a fonte possa ser competitiva no primeiro leilão de energia nova em que participará, o A-3 previsto para ocorrer em 25 de outubro.
No momento, Tolmasquim coloca que os empreendimentos que deverão direcionar a expansão da matriz elétrica nacional, pelo menos no leilão A-5 marcado para o final deste mês são as usinas a carvão, PCHs e biomassa. Em sua opinião, todas essas formas de geração deverão ser contempladas com contratos. "Claro que nem todas venderão energia, mas as melhores de cada fonte deverão fechar contratos", estimou ele. Um dos pontos responsáveis por esta estimativa é o preço teto, considerado mais elevado pelo executivo e que poderá colocar em condições de competição as três fontes.
As hidrelétricas deverão entrar no segundo A-5 deste ano, programado para 13 de dezembro. A UHE Sao Manoel (MT - 700 MW) é uma das centrais que poderão ser colocadas em disputa no final do ano desde que o licenciamento ambiental seja obtido. Além disso, há mais 400 MW em capacidade instalada em quatro usinas espalhadas pela região sul que poderão ser leiloadas, revelou Tolmasquim.
Quanto às eólicas, Tolmasquim reforçou sua impressão de que as restrições impostas ao segmento não deverá afetar o crescimento da fonte e nem mesmo imputar perdas aos fabricantes de equipamentos. Para ele a demanda de projetos apresentados pode trazer cometição nos lances do leilão de energia de Reserva, marcado para o dia 23 de agosto e que o volume de energia que será contratado trará demanda por equipamentos ao país o suficiente para manter os fabricantes, refutando assim, o receio de que fábricas pudessem deixar o país.
"Perdemos em número de participantes", admitiu ele. "Mas felizmente o volume de projetos eólicos cadastrados é suficientemente grande para termos competição e podermos contratar a preços menores", acrescentou ele.
Informação de: Canal Energia
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