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Publicado em 02/07/2013
O anúncio feito pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, permitindo o cadastramento de empreendimentos de fonte solar e de térmicas a biogás no próximo leilão A-3, que será realizado no próximo mês de agosto, foi considerada positiva pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da universidade Federal do Rio de Janeiro. De acordo com Nivalde de Castro, coordenador do grupo, a decisão é importante e torna a matriz estratégica mais diversificada. "Isso abre a possibilidade para outras fontes fazerem parte do mix de energia elétrica para o futuro", afirma.
Ainda não foi divulgado um detalhamento maior do leilão, como informação sobre os preços dessas fontes novas. Para o coordenador do Gesel, a tendência é que caso elas entrem nas mesmas condições das outras fontes, de maneira genérica, ela não deve conseguir comercializar empreendimentos, devido ao seu preço, que ainda não é competitivo, mas que caso haja alguma diferenciação no edital, elas podem obter êxito e iniciar uma produção em escala na matriz energética brasileira e proporcionar ao Operador Nacional do Sistema a trabalhar com essas fontes. Ele também alertou para o risco de empreendedores sem experiência no campo lograrem êxito, como já aconteceu nos leilões de 2007 e 2008.
A entrada da fonte solar era um pedido que vinha sendo reforçado por agentes do setor nos últimos tempos, mas que sempre era negado devido ao preço da fonte, que ainda não se encontrava competitivo. Estudo feito pela consultoria PSR indicou que em cinco anos, o preço da fonte solar já estaria viável, o que poderia colocá-la em um leilão A-5.
Informação de: Canal Energia
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