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Publicado em 02/07/2013
Os custos com painéis solares no mundo estão caindo cada vez mais e por conta disso o papel das redes inteligentes
tende a ficar cada vez mais importante, para fornecer mais segurança no processo de geração distribuída.
De acordo com Orestes Castaneda, representante da Enel, nos últimos três anos, o custo com as placas já
caiu mais de 50% e no Brasil o panorama não está sendo diferente. "Em três anos eles serão uma
realidade no país", afirma. O executivo esteve presente nesta sexta-feira, 28 de junho, em seminário de redes
inteligentes realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Castaneda
dá como exemplo cotação de preços para o projeto de cidade inteligente da Ampla (RJ), em Búzios.
Em setembro de 2012, custava R$ 60 mil e em março de 2013, o preço já tinha caído para R$ 45 mil.
Ainda, segundo ele, as redes de distribuição do Brasil ainda não estão prontas para a geração
solar distribuída, por não terem sido criadas originalmente para isso. Os investimentos em redes inteligentes
feitos na Itália nos últimos anos possibilitaram que a tarifa não disparasse, mesmo que os custos com
encargos e com a geração de energia tivessem subido. A compensação veio com a diminuição
nos gastos com transmissão e distribuição que as redes trouxeram.
A adoção de padrões
abertos é um consenso e também a alta densidade no uso de tecnologias de informação e comunicação
torna-se necessária. Em uma análise mundial, países economicamente desenvolvidos, como Itália
e Alemanha, também apresentam um alto índice de expansão das suas redes inteligentes. Embora exista a
tendência de mudança de comportamento do consumidor, ainda não há dados que comprovem essa alteração.
Na opinião de Guilherme Susceras, da consultoria Roland Berger, megatendências globais como a densidade
demográfica e os avanços tecnológicos vão forçar a implantação das redes
no mundo. O consumidor da década de 90 suportava ficar um determinado período de tempo sem energia. Já
o de hoje em dia, suporta um tempo menor e o de 2030 menos ainda. Haverá a necessidade de cada vez mais a rede ser
confiável para que consiga atender a demanda e não sofra com interrupções. "A rede inteligente
permite que se use os recursos de energia de maneira mais eficiente", explica.
Informação de: Canal Energia
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