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Publicado em 15/03/2013
Redes elétricas inteligentes, tecnologias de regaseificação de biomassa e gás não convencional estão entre os projetos incluídos no programa de investimentos em inovação tecnológica, anunciado pelo governo nesta quinta-feira, 14 de março, no Palácio do Planalto. Com previsão de R$ 32,9 bilhões até 2014, o Plano Inova Empresa pretende estimular a produtividade e a competitividade nas áreas de agricultura e agroindústria, energia, petroleo e gás, saúde, defesa, tecnologia da informação e comunicação e meio ambiente.
Os recursos devem beneficiar empresas de portes diferentes, que terão R$ 20,9 bilhões disponíveis do BNDES e da Financiadora de Estudos e Projetos para financiamento de programas de pesquisa e desenvolvimento e inovação. Esses recursos terão taxas de juros de 2,5% a 5% ao ano, prazo de carência de quatro anos e pagamento em 12 anos.
Também estão previstos R$ 1,2 bilhão em subvenção econômica para as empresas; R$ 4,2 bilhões para projetos em parceria com instituições de pesquisa; e R$ 2,2 bilhões para a participação acionária em empresas de base tecnológica. O governo espera contar, por outro lado, com a contrapartida das empresas.
Ao anunciar o plano, a presidenta Dilma Rousseff destacou que se trata de um conjunto de recursos de diferentes fontes e que destacou que "nenhuma agência do governo tem autorização, a partir de agora, para tratar como seu os recursos da inovação." Além dos R$ 32 bilhões, o governo vai usar também R$ 3,5 bilhões da Agência Nacional de Telecomunicações para projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor.
No lançamento do plano de inovação, o governo anunciou também a criação da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial, uma organização social que deve atuar na áres de inovação tecnológica nos mesmos moldes da Embrapa no setor agricola e de agroenergia.
Informação de: Canal Energia
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