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Publicado em 11/12/2012
É do vapor do eucalipto que a petroquímica multinacional Dow pretende reduzir em até 43% o custo da
energia do complexo fabril em Aratu, no município de Candeias (BA). Em parceria com a Energias Renováveis do
Brasil (ERB), a empresa está em fase final de instalação de uma planta que viabilizará a geração
de energia por meio do vapor de eucalipto. "Trata-se de um projeto pioneiro no mundo de produção de vapor via
biomassa", diz Claudia Schaeffer, diretora de Energia e Mudanças Climáticas na Dow América Latina.
O
vapor será 100% produzido a partir da combustão de cavaco de eucalipto. Com o novo processo, a empresa estima
que 169 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera por ano. Uma redução
de 33% em relação às emissões de Aratu no ano passado.
Mas, além da proposta sustentável,
o projeto de biomassa também trará ganhos financeiros para a Dow. O custo da energia, que atualmente está
na casa dos US$ 14 por BTU com o gás natural, deverá cair para US$ 8 por BTU, uma redução de 43%.
"Nos Estados Unidos, esse custo é de US$ 3", compara Claudia.
No projeto, a EBR investiu R$ 265 milhões
na construção da unidade de cogeração de vapor e energia elétrica no complexo fabril de
Aratu, a maior instalação da Dow no Brasil. A Dow, por sua vez, fechou um contrato de 20 anos para a compra
da energia gerada por meio do vapor da biomassa.
O projeto também terá a cogeração de 12
MW de energia elétrica, que será comercializada por meio da rede elétrica da Bahia. O volume é
suficiente para suprir o consumo mensal de 56 mil casas.
Segundo a diretora de Energia e Mudanças Climáticas
da Dow, a previsão é que as operações com energia de vapor de eucalipto comecem em setembro de
2013. "Nossa meta é operar dois terços do complexo fabril com biomassa e um terço com gás. Esperamos
estar rodando dentro dessa situação no segundo semestre de 2014."
Informação de: Portal iG
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