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Publicado em 30/11/2012
O projeto de geração de energia limpa e renovável com painéis solares fotovoltaicos, pioneiro no Estado de São Paulo, foi aprovado em dezembro de 2011 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e absorveu investimentos de R$ 13,8 milhões em pesquisa e desenvolvimento. A CPFL Renováveis, subsidiária do Grupo CPFL, será a responsável pela gestão e operação da usina. A empresa foi a responsável pela construção do empreendimento que levou quatro meses. Outros oito meses foram aplicados em pesquisas, que deverão continuar até março de 2015, quando a CPFL deverá propor à Aneel arranjos técnico-comerciais para a inserção da geração fotovoltaica na matriz energética brasileira.
“A demanda de energia solar ainda é incipiente no Brasil, mas deverá se consolidar nos próximos dois anos”, afirma Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia. “O potencial é enorme, pois somos um dos países de maior índice de insolação do mundo”, completa o executivo. Para ele, o segmento pode ser impulsionado por alguns ajustes na regulação do setor elétrico e por incentivos que estimulem indústrias de painéis solares fotovoltaicos a abrir fábricas em território brasileiro.
A CPFL Energia, que investe anualmente cerca de R$ 32 milhões em pesquisa e desenvolvimento, já está desenvolvendo outros três projetos cooperados de geração de energia solar. “Acreditamos que projetos de geração de energia com fontes limpas são fundamentais para garantir o suprimento futuro e o crescimento do país e queremos consolidar nossa liderança na geração de energia a partir de fontes renováveis”, diz Ferreira Jr.
Os quatro projetos foram apresentados à Aneel por meio da Chamada 013-2011 (Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira) e pretendem fomentar a tecnologia fotovoltaica no país, estimular o aporte de conhecimento, desenvolver a cadeia produtiva nacional para essa modalidade de geração de energia e proporcionar a capacitação de pessoas. A implantação da Usina Tanquinho, por exemplo, permitiu o treinamento de 50 pessoas na construção, montagem e ligação de usinas fotovoltaicas, uma capacitação praticamente inexistente no Brasil. Os projetos também têm o objetivo de criar massa crítica para a formatação de atos normativos e ajustes na regulação, no me rcado e na indústria.
Tecnologia
A Usina Tanquinho utiliza diferentes tipos de painéis, considerando desde as tecnologias de silício policristalino (1ª geração) e silício amorfo microcristalino (2ª geração). Testa ainda tecnologias promissoras, os chamados “filmes finos”, como o telureto de cádmio e o Cobre-Índio-Gálio-Selênio (CIGS), além do silício amorfo microcristalino. As tecnologias de filme fino têm sido utilizadas em países com clima semelhante ao do Brasil, pois se adéquam melhor a localidades onde a temperatura é mais elevada.
Além disso, serão testados arranjos de painéis fixos e móveis (tracking, que acompanham o sol), bem como a integração da energia solar com a energia eólica, através da inclusão de um aerogerador de pequeno porte. Essas tecnologias serão testadas para verificar qual se comporta melhor nas condições climáticas do Brasil.
O projeto também permitirá analisar o impacto da conexão desse tipo de geração para o consumidor final em termos de qualidade, segurança, confiabilidade e viabilidade econômica. Para isso, equipamentos de última geração vão ser instalados em diversos pontos da rede de distribuição e em um cliente de média tensão localizado próximo à Subestação.
DuPont e SunEdison foram as empresas fornecedoras dos paineis solares para a Usina Tanquinho (o projeto conta com paineis nas duas tecnologias descritas acima), e sua construção foi conduzida pelas empresas CPFL Serviços, SunEdison e EBES – Empresa Brasileira de Energia Solar.
Fonte: página sustentável
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