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Para MME, não existem mais locais para grandes reservatórios

Publicado em 29/10/2012

Segundo secretário de desenvolvimento energético, apenas a região Norte poderia ter reservatórios capazes de dar segurança ao sistema.

O país não possui mais locais capazes de abrigar grandes reservatórios, segundo o Ministério de Minas e Energia. De acordo com Altino Ventura, secretário de Desenvolvimento Energético do Ministério, existem dificuldades de implantação na região amazônica, última fronteira hidrológica do Brasil. "Para se fazer reservatório é preciso local. A região amazônica é de planície e existem dificuldades para se fazer reservatórios como foram feitos no São Francisco e na Bacia do Paraná", explica. Ventura participou do Congresso Brasileiro de Energia, realizado no Rio de Janeiro. Duirante o congresso, vários agentes pediram a construção de usinas com reservatório.

Ressaltando que a não construção de usinas com reservatórios estava no planejamento, Ventura lembra que o país fez uma opção pela preservação das regiões onde poderia haver reservatórios, que englobavam terras indígenas e áreas protegidas. "No Xingu, em particular, tem muitas terras demarcadas, parques e florestas. Nesses lugares é difícil fazer reservatório", observa. Ele ainda frisa que o único empreendimento energético em construção na região do Xingu é o de Belo Monte e os outros aproveitamentos sinalizados não foram à frente, devido à preservação ambiental.

O secretário enfatiza que grandes reservatórios só poderiam ser construídos na região Norte do país, porque segundo ele, só lá há potencial hídrico para a construção de reservatórios como os existentes, pujantes a ponto de dar segurança ao sistema. "Para fazer um reservatório de regularização é preciso que ele se situe dentro do rio e tenha uma profundidade de armazenar água muito grande. A maioria já foi aproveitada, como as regiões de Itumbiara, Nova Ponte, Furnas e Sobradinho. São locais adequados", complementa, lembrando que outras usinas possuem reservatórios, mas sem a capacidade de armazenar água para regularizar o sistema. A usina de Sinop (MT - 400 MW), que participará do próximo leilão A-5, possui reservatório.

MP 579 - Classificando o processo como normal, Ventura não pensa que a Medida Provisória 579 - que trata da renovação das concessões -  vá ser modificada devido as mais de 400 emendas enviadas pelos parlamentares nem que não será votada em tempo hábil. "É um processo normal, o Congresso deve discutir e debater. A expectativa é que ele agregue valor. Ela tem um cronograma que vai ser cumprido", conclui.

Informação de: Canal Energia

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