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Publicado em 10/10/2012
Os consumidores poderão ter economia de R$ 1.150 com gasolina, em média, por ano, caso as metas de eficiência
energética sejam alcançadas por montadoras. As metas estão previstas no Programa de Incentivo à
Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto),
regulamentado pelo governo.
Para que esta redução de gastos com gasolina seja possível, os veículos
vendidos a partir de 2017 terão que consumir 12% a menos do que ocorre atualmente. Para adotar este objetivo, as montadoras
vão receber incentivo como redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
"Apesar
de prevista para daqui a cinco anos, esta meta será exigida das fabricantes como condição de habilitação
ao novo regime automotivo", informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
De
acordo com o ministério, "as montadoras que desejarem integrar o novo regime automotivo e se credenciar para obter
o benefício tributário terão que assumir o compromisso de produzir e comercializar veículos mais
econômicos".
De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando
Pimentel, o objetivo é que o consumo médio de gasolina aumente dos atuais 14 quilômetros por litro para
17,26 quilômetros por litro. No caso do etanol, o consumo médio atual é 9,71 quilômetros por litro
e deve chegar a 11,96 quilômetros por litro.
A economia de consumo de combustível para o consumidor equivale
a três quartos do IPVA pago por um carro médio no país. "Há ganho efetivo para o consumidor", enfatizou
o ministro.
O novo regime automotivo prevê o investimento das montadoras em tecnologias mais modernas de produção,
com motores mais eficientes, menos poluentes e com peças mais leves. O governo quer também estimular a fabricação
de veículos mais seguros, equipados com controle de estabilidade para evitar capotamentos e com sistemas de prevenção
de acidentes por meio de alerta de colisão iminente.
O Inovar-Auto também prevê incentivo para
as empresas que não produzem, mas vendem os veículos no país. Para serem beneficiadas, estas montadoras
terão que assumir o compromisso de importar veículos mais econômicos. A exigência de que realizem
pesquisa e desenvolvimento, gastar com engenharia e tecnologia industrial básica de capacitação de fornecedores
no Brasil.
Serão obrigadas a aderir ao Programa de Etiquetagem Veicular do Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A etiqueta classifica os veículos de acordo com a eficiência energética
na comparação com modelos do mesmo segmento. Até 2017, todos os veículos produzidos no país
deverão receber a etiqueta.
Informação de: InfoEnergia
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