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Publicado em 25/09/2012
Em apresentação na Rio Oil & Gas 2012, o gerente-executivo do pré-sal da área de Exploração
e Produção da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, reafirmou a importância das descobertas no pré-sal
para o avanço da produção de petróleo no Brasil. Durante o painel "Desenvolvimento da Produção
Offshore no Pré-Sal" o executivo afirmou que em 2017 a produção naquele horizonte vai superar 1 milhão
de barris por dia (bpd), compreendendo as parcelas da Petrobras e das empresas parceiras . Atualmente, essa produção
é de 192 mil barris por dia (bpd).
Carlos Tadeu Fraga apresentou um breve histórico das atividades de
E&P desenvolvidas pela Petrobras no pré-sal, desde a aquisição dos primeiros blocos na Bacia de Santos,
em 2000, passando pela primeira descoberta de petróleo naquela camada, em 2006, e pelo primeiro óleo em setembro
de 2008, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, até chegar aos dias de hoje. "Desde a primeira produção,
em setembro de 2008, até agosto de 2012, o pré-sal já tem uma produção acumulada de 100
milhões de barris de óleo equivalente (boe). Esse volume, produzido em 4 anos, já corresponde à
metade do volume recuperável do campo de Garoupa, localizado na Bacia de Campos, descoberto em 1974 e que está
em produção até hoje ", ressaltou Carlos Tadeu Fraga.
O gerente-executivo destacou os resultados
obtidos pelo sistema-piloto que opera no campo de Lula. "A produção total de Lula, com quatro poços produtores,
está em torno de 100 mil barris por dia". O executivo afirmou, ainda, que o desenvolvimento do pré-sal da Bacia
de Santos representa uma extensão da trajetória da companhia, marcada pela grande experiência acumulada
na produção offshore na Bacia de Campos - primeiramente em águas rasas e, depois, em águas profundas
e ultraprofundas.
A produção total da Petrobras cresceu em média 10% por ano nos últimos
30 anos. A trajetória da empresa começou em águas rasas, na década de 70, e foi avançando
para águas profundas e ultraprofundas até chegar no pré-sal. "A Bacia de Campos representa hoje um dos
maiores complexos de produção offshore do mundo", afirmou o executivo. No pré-sal, desde 2006, foram
perfurados mais de 70 poços exploratórios na Bacia de Santos e Bacia de Campos, com índice de sucesso
exploratório de mais de 80%, elevadíssimo em comparação à média mundial.
No
Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, duas áreas já foram declaradas comerciais, que constituem os campos
de Lula e Sapinhoá. Além disso, nas áreas do pré-sal localizadas na denominada Cessão Onerosa,
a Petrobras (com 100% de participação) tem o direito de produzir um volume de até 5 bilhões boe.
Considerando apenas os volumes recuperáveis totais das áreas já declaradas comerciais - Lula e Sapinhoá
- e, também, os volumes associados ao contrato de Cessão Onerosa, o pré-sal da Bacia de Santos abriga
um volume recuperável de 15,4 bilhões boe., o que equivale, aproximadamente, a toda produção brasileira
acumulada nos últimos 59 anos.
Carlos Tadeu Fraga finalizou a apresentação ressaltando que "o
pré-sal requer uma gestão rigorosa e excelência em todas as frentes, da concepção e gestão
de projetos ao fornecimento de bens e serviços, com ênfase especial na gestão e no desenvolvimento de
pessoas. "Os investimentos necessários para desenvolver o pré-sal estão totalmente contemplados no Plano
de Negócios e Gestão 2012-2016. A avaliação da Petrobras e dos parceiros em relação
ao potencial do pré-sal hoje é superior em relação às avaliações iniciais
feitas na época da primeira descoberta", concluiu. De acordo com o Plano, serão investidos pela Petrobras no
pré-sal US$ 69,6 bilhões , dos quais 85% na Bacia de Santos. O investimento total no pré-sal, incluindo
a parcela dos parceiros da Petrobras, é estimada em US$ 93 bilhões.
Informação de: Infoenergia
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