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Publicado em 21/09/2012
Em apenas quatro anos, a produção de biodiesel no Brasil mais que duplicou, elevando o país ao posto
de terceiro maior produtor mundial em 2011, atrás apenas de EUA e Argentina. No ano passado, as 61 usinas brasileiras
em operação produziram 2,672 bilhões de litros de biodiesel, segundo dados da Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O volume foi 129% maior que o registrado em 2008 (1,167
bilhão de litros), quando a mistura de biodiesel ao diesel mineral se tornou obrigatória.
Apesar de o
mercado doméstico estar limitado ao chamado B5 (diesel que tem adição de 5% de biodiesel) e de o Brasil
ainda não ter uma tradição na exportação do produto, as empresas do setor estão
confiantes na sua expansão e já estudam investir na ampliação de sua capacidade.
Atualmente,
o país ainda consome volume equivalente a menos da metade da capacidade instalada nacional (6,9 bilhões de litros),
mas já é líder mundial em consumo do biocombustível.
Quem encabeça este movimento
é a Petrobras Biocombustível, subsidiária da estatal criada em 2008. A empresa reservou US$ 690 milhões
dos US$ 2,5 bilhões em investimentos previstos no seu Plano de Negócios (2012-2016) para a produção
de biodiesel. Entre os projetos, destaca-se uma nova usina no Pará, que será abastecida com óleo de palma.
Avaliado
em US$ 100 milhões, o complexo compreende o plantio de cinco mil hectares de palma e uma unidade que produzirá
200 milhões de litros por ano de biodiesel. A ideia, segundo o presidente da empresa, Miguel Rossetto, é atender
prioritariamente a Região Norte a partir de 2015. Esta será a sexta usina da estatal, que possui três
unidade próprias (BA, CE e MG) e duas em parceria com a BSBIOS nos municípios de Marialva (PR) e Passo Fundo
(RS). Juntas, as cinco usinas já existentes têm capacidade de cerca de 700 milhões de litros por ano ou
10% da capacidade nacional.
Informação de: O Globo
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