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Publicado em 30/08/2012
O Brasil está bem em qualquer ranking quando o assunto é o potencial para exploração de energia limpa. A diversidade energética, como energia eólica, pequenas usinas, biomassa e, nos próximos ano, energia solar, abre um bom caminho para a microgeração de energia.
Agentes do mercado de energia acreditam no avanço mais forte deste segmento com a aprovação da legislação que estabeleceu regras para desburocratizar a instalação de geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração, com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a 1 MW.
Aprovada há quatro meses, a resolução nº 482 cria um sistema de compensação de energia que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local.
A norma é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia - hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração. A resolução estabelece as condições gerais para o acesso dos sistemas de microgerçaão e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Na perspectivas de especialistas, esta legislação vai impulsionar o avanço da energia solar no país. Segundo estimativas de mercado, o Brasil possui, atualmente, cerca de 20 MW de capacidade de geração solar fotovoltaica, com a maior parte sendo utilizada para atender sistemas isolados e remotos.
"Hoje o entendimento é que a geração distribuída está mais próxima da viabilidade comparativamente à centralizada, já sendo inclusive viável em alguns casos. No entanto, não é objetivo da análise comparar a competitividade deste tipo de energia, ainda incipiente no país, com outras fontes que já possuem uma maturidade significativa, mas sim, caso se opte pela promoção desta tecnologia, discutir a melhor forma de incentivos capazes de facilitar sua inserção", diz o documento Análise da inseração da geração solar na matriz energética brasileira, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Veja a íntegra do documento
Projeta-se que os sistemas de geração distribuída acrescentarão 30 mil MW de capacidade instalada à matriz energética até 2020. Segundo a Cogen (associação que reúne as empresas do segmento), cerca de 10 mil MW desse total serão provenientes da biomassa e 7,5 mil MW de energia solar.
Informação de: Ambiente Energia
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