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Vacinação de maio contra a aftosa deve ser a última no Paraná

Publicado em 10/04/2015

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            para ampliarA partir de novembro – mês em que normalmente é imunizado todo o rebanho – a vacinação tende a ser suspensa.

A contagem regressiva para que o Paraná suspenda a vacinação contra a aftosa – e alcance mais valor na carne bovina destinada à exportação, dez anos depois da identificação de animais com a doença – começa a correr nesta semana. O estado põe em prática um cronograma para suspender a aplicação do medicamento em novembro.

A próxima campanha de imunização – que pelo planejamento do governo deve ser também a última – será lançada oficialmente no dia 30 de abril, sem quaisquer alterações. Ou seja, vale para os animais com até 24 meses de idade, durante o mês de maio.

A partir de novembro – mês em que normalmente é imunizado todo o rebanho – a vacinação tende a ser suspensa, afirma o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz.

Animais com mais de 2 anos podem ter recebido a última vacina no ano passado. “Não há necessidade de vacinar 100% do rebanho agora, porque os animais com mais de 24 meses receberam a vacina em novembro do ano passado e não há circulação do vírus no estado”, explica.

A Adapar entrou em acordo com o governo federal sobre as medidas necessárias para a suspensão das campanhas. A construção das barreiras nas divisas com ajuda do setor privado é apontada como indispensável para que o Paraná tenha condição similar à de Santa Catarina, único estado brasileiro livre da aftosa sem vacinação. Os custos devem chegar a R$ 5 milhões.

10 anos
Após a crise da aftosa, deflagrada em 2005, e depois de uma série de ajustes no sistema de vigilância sanitária, o Paraná volta ao ponto em que estava em 2004. Se for reconhecido como área livre da doença sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, poderá reivindicar o status em âmbito internacional.

R$ 5 milhões
são necessários para obras que incluem reforma ou construção de 23 barreiras para controle do trânsito de bovinos nas divisas do Paraná com Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Número de postos segue modelo catarinense, aceito internacionalmente como eficiente para proteger o rebanho do vírus da aftosa


Com informações de Gazeta do Povo.

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