e receba nosso informativo
Publicado em 05/05/2014
As Reuniões técnicas sobre Programas de Saúde Animal no Paraná, com ênfase no Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, promovida pelo ADAPAR (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), contou com apoio do Governo do Estado do Paraná, Sindileite-PR e Sistema da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).
As reuniões tiveram o objetivo de mobilizar a cadeia produtiva da pecuária para a erradicação da brucelose e da tuberculose no Estado – as doenças são consideradas um problema para o pecuarista, que tem de abater animais contaminados; para a indústria de carnes e laticínios, porque afeta a qualidade dos produtos e restringe o acesso a mercados; e para a saúde pública, já que são transmissíveis ao ser humano.
O Paraná é o segundo estado maior produtor de leite do Brasil e ,a partir de 1.º de junho de 2014, somente poderão fornecer leite aos laticínios do Estado os produtores que comprovarem os exames de brucelose e tuberculose de todo o rebanho leiteiro, além do atestado de vacinação contra a brucelose.
A última das nove reuniões aconteceu em Curitiba no dia 23 de abril; estiveram presentes o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, o Secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, fiscais da Adapar, Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária, Emater, sindicatos, Cooperativas, médicos veterinários credenciados e estabelecimentos recebedores de leite no Estado, de Prefeituras do Estado, Sistema Fiep e produtores de leite.
A Adapar deu instruções sobre as portarias aprovadas para entrar em vigência neste ano de 2014, que tornam mais rígidas as normas para fornecimento e recebimento de leite na indústria paranaense (Portarias Adapar 342, 343 e 344 de 2013; Portaria Adapar no. 023 de 2014 e Resolução SEAB no. 02 de 2014). As três portarias da Adapar, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, tornam mais rígidas as normas para fornecimento e recebimento de leite na indústria paranaense. Os produtores terão de comprovar a ausência de tuberculose e brucelose de todo rebanho leiteiro e apresentar certificação de vacinação contra brucelose. Os laticínios que não entregarem a documentação por parte de seus fornecedores também não poderão comercializar o leite.
As novas normas fortalecem o Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT) para garantir a qualidade do leite comercializado no Paraná, que vem trabalhando para se tornar um estado livre de zoonoses. Na segunda parte, teve lugar um debate entre os participantes e os organizadores do evento – membros da direção e técnicos da Adapar –, de órgãos federais, estaduais e municipais da agropecuária e de lideranças da agricultura, para esclarecer dúvidas.
Durante a reunião, o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, disse aos presentes: “O programa foi instituído para aumentar o índice de vacinação no Estado” e , para isso, “sejam multiplicadores das normas legais”.
A campanha de vacinação de bezerras, de três a oito meses de idade, contra brucelose, ocorrerá até o dia 31 de maio, encerrando-se juntamente com a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa.
Fonte: Observatórios Sesi/SENAI/IEL
Envie para um amigo