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Publicado em 12/01/2016
A Nestlé informou, em 22/01, que irá parar de usar ovos produzidos por galinhas em gaiolas em seus produtores até 2020, fazendo dela a maior das empresas de alimentos processados a abolir a prática.
A companhia, maior fabricante global de alimentos, disse que usa cerca de 20 milhões de libras de ovos anualmente para produzir produtos como biscoitos e sorvetes. Atualmente, todo o fornecimento de ovos para as operações da Nestlé nos Estados Unidos vem de granjas que utilizam gaiolas, disse em entrevista o presidente da empresa para assuntos corporativos nos EUA, Paul Bakus.
Paul Bakus, observou: “Os nossos produtos estão nas geladeiras e despensas de consumidores socialmente conscientes em todo Estados Unidos. E nós compartilhamos com eles essa preocupação com o fornecimento responsável de ingredientes”. A mudança para ovos vindos exclusivamente de galinhas criadas fora de gaiolas é uma maneira de atender nossos consumidores e de estabelecer precedentes para o bem-estar dos animais de produção”.
Em setembro, a rede de fast food McDonald's anunciou que vai utilizar apenas ovos de galinhas que vivem fora da gaiola em seus cerca de 16 mil restaurantes nos Estados Unidos e Canadá pelos próximos 10 anos.
Bakus disse que a transição para a produção de ovos sem gaiolas é apoiada pelos atuais fornecedores da Nestlé e que a mudança não deverá aumentar significativamente os custos dos ovos para a empresa. Os EUA são maior mercado da Nestlé.
Companhias como General Mills e Kellog já haviam anunciado este ano que irão originar, até 2025, 100 por cento dos ovos que consomem de produtores que não utilizam gaiolas.
Com informações de G1, Nestlé e World Animal Protection.
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